Os franceses diriam que entre les deux, mon coeur balance.
Eram seis da tarde de um fim de dia suavemente quente. Sentámo-nos, o Carlos Antunes (número 2 da nossa Embaixada em Harare) e eu, no Italian Bakery, o local onde, na capital do Zimbabwe, vi mais mistura de raças. No centro da cidade só se vêem pretos, na missa idem, no Miller's, onde jantei no dia em que cheguei, só havia brancos, assim como nas instalações da Associação Portuguesa, onde almocei leitão no passado Domingo.
Aqui vi de tudo, mesa ao lado de mesa, eventualmente à volta do mesmo prato de bolos e refrigerantes.
Foi aí que conheci a Magdalene e a Purity Mapfeka, de 26 e 28 anos, respectivamente, que partilharam connosco um capuccino e uma hora de conversa. Para ser um cavalheiro, e como quem fala do tempo ou da saúde do camarada que governa a nação, perguntei o que seria preciso para me casar com uma delas, o que teria de dar ao seu (delas) progenitor. Era uma espécie de conversa ligeira, na ausência de temas mais interessantes. A resposta veio clara, directa e compreensível, porque eu já conhecia a tradição da lobola (o nosso dote):
Nove vacas e o equivalente a 2000 dólares americanos.
Fiquei arrasado, mas indaguei do comércio de gado vacum. Just in case.
Volto amanhã, com mais geografia humana.
Nota: atentem no pormenor do cartaz de cinema por trás. Quem nos espreita, guloso e com inveja?
Hei, amigo, se o problema é gado pede-se à Paris, já sabes... Extenso
ResponderEliminarVacas e azeite a nossa Paris, o evento himself cá tou eu para o fazer.. Tem preferencia de cores para toalhas e centros???
ResponderEliminarGood to see you my friend
Yours Truly
Rocha
Ora, não seja por isso... quanto às vacas verdadeiras a Paris trata disso, como já disseram. E quanto aos dólares, a tribo faz uma "vaquinha"...
ResponderEliminarNem que se passe fome, vacas e vaquinhas é coisa que não há-de faltar para o casório! Posso ir fazendo o press release? Just in case...
(já agora, se o amigo me permite, eu escolheria a Purity, que presumo seja a da direita)