Nos sonhos em que entraste
havia sempre uma vírgula qualquer
a separar
o poema que provocavas
do verso que consentias.
Do verbo com que mentias.
Há lá coisa mais estúpida que uma vírgula
(entre a virtude e o afecto)
a separar o sujeito
de um seu complemento tão directo.
JCN
Oiça, está à espera de quê, para publicar? RF
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