Fui ver, no outro dia, o filme Invictus, de Clint Eastwood. Não me alongo em comentários, para já, porque nos próximos dias talvez saia aqui no Adeus... um texto interessante sobre o assunto. Mas lembro a passagem em que Morgan Freeman, encarnando o papel de Nelson Mandela (um dos homens genuína e completamente bons do nosso tempo) fala do perdão como algo verdadeiramente libertador. O seu percurso de vida afinça-nos que ele sabe do que fala.
Vou ouvindo, aqui e ali, histórias de desavenças, de relações mal acabadas, de zangas que se perpetuam, de raivas e rancores, de orgulhos mal feridos, de desejos de vingança. Talvez devessemos todos ver o filme, para não descurar o p0der incrível do perdão.
EVANGELHO – Lc 5,1-11
Evangelho de Nosso senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
estava a multidão aglomerada em volta de Jesus,
para ouvir a palavra de Deus.
Ele encontrava-Se na margem do lago de Genesaré
e viu dois barcos estacionados no lago.
Os pescadores tinham deixado os barcos
e estavam a lavar as redes.
Jesus subiu para um barco, que era de Simão,
e pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra.
Depois sentou-Se
e do barco pôs-Se a ensinar a multidão.
Quando acabou de falar, disse a Simão:
«Faz-te ao largo
e lançai as redes para a pesca».
Respondeu-Lhe Simão:
«Mestre, andámos na faina toda a noite
e não apanhámos nada.
Mas, já que o dizes, lançarei as redes».
Eles assim fizeram
e apanharam tão grande quantidade de peixes
que as redes começavam a romper-se.
Fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco
para os virem ajudar;
eles vieram e encheram ambos os barcos
de tal modo que quase se afundavam.
Ao ver o sucedido,
Simão Pedro lançou-se aos pés de Jesus e disse-Lhe:
«Senhor, afasta-Te de mim, que sou um homem pecador».
Na verdade, o temor tinha-se apoderado dele
e de todos os seus companheiros,
por causa da pesca realizada.
Isto mesmo sucedeu a Tiago e a João, filhos de Zebedeu,
que eram companheiros de Simão.
Jesus disse a Simão:
«Não temas.
Daqui em diante serás pescador de homens».
Tendo conduzido os barcos para terra,
eles deixaram tudo e seguiram Jesus.
3 comentários:
Fui hoje ver o Invictus e também guardo o perdão como essencial.
É uma arma que desarma!
Bom filme, cheio de força.
Beijinhos
Ainda não vi o filme. Estou de acordo que o Perdão faz cada vez mais sentido num mundo em recessão (Casa onde não há pão / Todos ralham e ninguém tem razão)e sobrepovoado (onde culturas tão diferentes se acotovelam todos os dias). Às vezes esquecemo-nos destas palavras e dos conceitos associados.
Adoro ser re-lembrada de alguns dos aspectos mais bonitos do Cristianismo e que você tão bem salienta, vez após vez. Neste caso que o perdão é a fundação para um viver autêntico, rasgado e liberto de mesquinhices. Uma mensagem universal. A Mensagem para os dias de hoje. Obrigada. pcp
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