02 junho 2011

Bright side of life

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planeamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a 'apressar' e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de carácter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Esta é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.
G. Carlin


A vida tem coisas mais complicadas do que um capricho teimoso. Se não fizermos a nossa vida e a de quem nos rodeia melhor, o que é que ganhamos? Nada. Passamos o resto da vida a olhar para trás, presos ao que poderia ter sido. “O que é que poderia ter sido a minha vida”… onde é que está a paz interior e o bright side of life? O mundo encarregou-se de nos magoar de muitíssimas formas e a vida ensinou-nos muitas coisas. Uma delas é que os anos não esperam para nós avançarmos, a vida não pára para que alguém conserte o coração e, lá está…, ninguém deveria olhar para trás com a tristeza de pensar “o que poderia ter sido”.
Precisamos de mudar isso! Temos de criar a nossa própria felicidade porque ninguém a cria por nós.
Se paramos no tempo acabamos sozinhos, fechados numa concha onde não entra ninguém…
Quanto a nós, temos uma bicicleta portátil, um cão, uma vista bonita e uma família maravilhosa, ainda não está tudo perdido!

TdB

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