José Mujica - Presidente do Uruguai
Após ouvir a intervenção de José Mujica, actual Presidente do Uruguai, proferida no Brasil quando da tomada de posse da
Presidência rotativa da Mercosul (Mercado Comum do Sul), apercebi-me de que estava em presença de um Homem que
recitava, não um discurso vulgar, mas sim, uma corajosa Homília de Verdade. Habituado
a ouvir promessas e baboseiras, a minha alma pasmou!
Na juventude, guerrilheiro do Movimento de Libertação Nacional - Tupamaros, preso 14 anos por actividades terroristas, o Presidente José Mujica, que se diz ateu (?), no seu discurso em perfeita comunhão com princípios Cristãos, mostrou ser Homem de Bondade. Ao afirmar que o homem não controla, mas sim, é controlado pela Globalização, bem merecia receber o Prémio Nobel da Paz, ou talvez o Prémio Nobel da Verdade!!
Na juventude, guerrilheiro do Movimento de Libertação Nacional - Tupamaros, preso 14 anos por actividades terroristas, o Presidente José Mujica, que se diz ateu (?), no seu discurso em perfeita comunhão com princípios Cristãos, mostrou ser Homem de Bondade. Ao afirmar que o homem não controla, mas sim, é controlado pela Globalização, bem merecia receber o Prémio Nobel da Paz, ou talvez o Prémio Nobel da Verdade!!
Nascido
em 1935, de profissão agricultor, humildemente vive numa casa modesta numa pequena
fazenda perto de Montevideu. Vendendo ele próprio no Mercado local os produtos hortícolas que a sua quinta produz,
e que segundo diz lhe basta para o sustento da família, entrega mensalmente 90%
do seu salário como Presidente do Uruguai a carenciados e a ONGs (Organização
Não Governamental Contra a Pobreza)!
Ao ler os dados biográficos deste politico, recordei os
percursos de Mahatma Gandhi, Nelson
Mandela, de Luther King e tantos outros. Se bem que diferentes nas acções e no
carácter, têm em comum a tenacidade e o objectivo.
Acredito que estes homens controversos, de vida sinuosa, alguns a pisar as raias do "crime", ao contrário dos oportunistas que vivem da política, sejam sinceros.
O caminho e a experiencia moldou-lhes o carácter, a idade deu-lhes o senso.
FMCN (Natal 2012)
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