Pixinguinha é, neste blogue, uma sensação de déjá écouté.
Ontem, ao fim da noite, debatia-me com uma falta de inspiração tremenda para o post de hoje, tentando não desmerecer da qualidade de escrita e escolha do meu querido amigo fq. Pedi sugestões ao meu filho porque, ao contrário do que poderá acontecer com outras pessoas, a dificuldade que sinto é a da escolha musical, porque a redacção do texto é (quase) sempre fácil.
A resposta do jovem foi rápida, e apresentou-me ao Yamandú Costa, a cantar o Carinhoso. Melhor, a tocar o Carinhoso à viola (oito cordas), enquanto o público do teatro canta primorosamente uma toada lindíssima. Estamos habituados ao público português que se pela por bater palmas a compasso, mesmo que se toque o Requiem de Mozart. Não sei se o homem do violão canta ou não. Aqui, neste youtube, não o faz, e o resultado é fantástico.
Depois, não contente com a sugestão feita, o rapaz arrimou-se e mandou-me o link para a mesma música, mas cantada deliciosamente pela Marisa Monte, acompanhada por Paulinho da Viola. No fundo, no fundo, isto é como uma esplanada num verão muito quente - há que beber sempre duas imperiais. A primeira, deliciosa, para limpar a goela de securas. A segunda, deliciosa, para apreciar lentamente, enquanto o sol se põe ao longe no mar, ou numa qualquer estrada monumental. Qual é a mais deliciosa das duas? Pois não sei...
Apreciem o Carinhoso - a música, a letra, a interpretação. São duas imperiais fantásticas. E agradeçam ao meu filho, que eu pouco fiz.
JdB
Obrigada filho!
ResponderEliminarBjos
Muito obrigada, por este momento tão lindo!
ResponderEliminarEsse seu filho é muito esperto, nada influenciado por ninguém. A das 8 cordas ainda não tinha ouvido, mas essa influência da Marisa Monte eu sei bem de onde vem... mfm
ResponderEliminarCom filhos assim, também eu!
ResponderEliminarA analogia com as imperiais está muito bem.
Abraço,
fq
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