Tenho verificado pessoalmente, sem grande surpresa face
ao que vou ouvindo e observando por aí, mas mesmo assim com alguma impaciência
e pouco humor, que o avanço na idade não tem tido grande correspondência na
qualidade do sono, antes pelo contrário.
Nessas noites intermináveis, de minutos que parecem
horas e de horas eternas, lá estamos nós acordados, ou a chorar os nossos
pecados, como já hoje li por aqui, ou a rebobinar filmes normalmente negros e
pessimistas, ou a transformar pequenas questões em grandes problemas
universais, ou (last but not least) a estragar o sono de quem
tem o azar de connosco compartilhar espaços exíguos.
Será que é a cabeça que não tem juízo? Não alcanço, no
que me diz respeito, mas somos maus juízes em causa própria. E com hábitos
tantas vezes teimosos e pouco salutares.
Dar um bom passeio a pé depois de jantar. Nunca ver o
Belenenses depois das 19h. Deixar o PC no escritório e a televisão no off.
Deixar-se ir no embalo de uma boa música. Conversar, arranjar mais tempo para
os outros. São alguns exemplos de panaceias que tento incrementar. A bem de uma
“noite sossegada”, como diria a minha avó.
A seguir, lembro duas versões de uma boa música, de uma excelente
letra de um grande autor.
fq
Outra verdade verdadinha tão bem exposta pelo cabeleireiro mais irreverente da música portuguesa.
ResponderEliminarBelíssima escolha fq.