23 julho 2015

Duas Últimas

A respeito de Tomar pode dizer-se muita coisa.

No que à sua rica história compete, lembro que foi sede da Ordem dos Templários, e mais tarde da Ordem de Cristo, após a dissolução da primeira pelo Papa no início do século XIV, na sequência da perda da Terra Santa pelos cristãos.

Ou que nela se realizaram, em 1581, as Cortes que aclamaram o primeiro Filipe Rei de Portugal.

Que nela encontramos o soberbo (e infelizmente mal mantido) Convento de Cristo, com construção iniciada no século XII, exemplar único combinando de forma admirável diferentes estilos arquitectónicos, do românico ao maneirismo filipino. Realçando-se naturalmente o seu esplendoroso manuelino.

Que por ela passa o Nabão, sub afluente do Tejo, atravessado na cidade por uma muito antiga e magnífica ponte cujas origens se perdem no tempo.

Que nela se realiza de 4 em 4 anos a famosa Festa dos Tabuleiros – representando as freguesias do concelho – , instituída em honra do Espírito Santo e que lança a confusão na cidade desde o reinado de D. Dinis.

Que nela viu a luz do dia alguém que foi e é para mim deveras importante, primeiro em termos profissionais, depois acrescentando outros termos à equação.

Que Tomar é a terra de origem da Quinta do Bill, grupo de rock que começou a ser conhecido com “Filhos da Nação” (1994), música com um refrão que lança dúvida pouco católica.

Deles escolhi estas 3 músicas. Espero que as apreciem.


fq






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