09 janeiro 2012

Modas dos dias que correm...

Karl Lagerfeld e a mítica casa Chanel criaram o casamento perfeito nesta colecção absolutamente arrebatadora que juntou Oriente e Ocidente. 

Olho para esta colecção como olho para o mundo. Não vivemos todos no mesmo espaço, não respiramos todos o mesmo ar? Só temos que criar pontes de ligação, de compreensão, de entre-ajuda. E por isso aqui deixo uma espécie de apelo: tentemos, de uma vez por todas, libertar-nos do nosso eurocentrismo, do nosso umbigo cheio de vaidade com a invenção da democracia, do conhecimento científico, dos direitos humanos, da arte extraordinária que prolifera, de facto, por toda a Europa e deixemo-nos imbuir e inspirar pelo que o Oriente e as outras culturas têm para nos ensinar. 

Tal como na religião, em que as divergências sobre a visão de Deus criam conflitos inaceitáveis, aprendamos, através deste festim para os olhos (mulheres bonitas são"vitaminas para os olhos", nas palavras de um grande amigo) a harmonizar Oriente e Ocidente, aprendendo com a diferença e deixando vaidades, preconceitos, intolerâncias, paternalismos e sobrancerias de lado. Todos diferentes, todos iguais. 

pcp


8 comentários:

  1. Não é possível que ninguém ache esta passagem de modelos o fim do mundo!?!!! pcp

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  2. confesso que já tinha visto esta passagem de modelos e que tinha achado o conceito muito engraçado! Para mim além das roupas que são Chanel e basta, todo o cenário, adereços, o banquete com os frascos a "desfilarem" ao lado das modelos é exactamente como dizia "do outro mundo!". mfm

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  3. uuufff... obrigada, mfm. pcp

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  4. Oh PCP, o Mr Lagerfeld é capaz de ser um senhor insuportavel mas que eu ADORAVA conhecer...Já quando ele se lançou na Fendi tinha umas ideias ultra alternativas....por isso é que gosto dele, já a PETA chamou-lhe carinhosamente "designer dinosaur". Foi no entanto um homem que revolucionou todos os sitios para onde trabalhou. Entre o meu top de pessoas para conhecer estaria o Lagerfeld seguramente! Obrigada pelo post hiper fashion e animador! TdB

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  5. Isso já não sei, TdB, se teria assim tanto interesse em conhecer o KL. Mas que ele é um assombro de inventividade, sofisticação e arrojo, é. Claro que deve ter uma bela equipa por detrás. Mas aposto que é hiper-controlador e que aprova tudo até ao ínfimo detalhe. Donde, esta explosão de bom gosto foi seguramente aprovada por ele. Já sabia que ía gostar, TdB! Obrigada! pcp

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  6. o que mais gosto no KL é o facto de, sempre com um toque inovador, manter a elegância intemporal da Coco Chanel. E acho que concordo com a TdB deve ser uma personagem engraçada para se jantar. mfm

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  7. Sabe o que eu acho, mfm? Claro que o KL é o fim do mundo, o cenário estrondoso, etc, etc. Mas a verdade é que sendo mais sofisticadas (sobretudo a nível de adereços e jóias)estas vestes são, por uma pena, as roupas que as indianas usam. Curiosamente, do ponto de vista criativo e estilístico, nem acho que esta seja a colecção mais rica dele. Eu olho para estas roupas e vejo as mulheres indianas neles (o corte das calças, os saris, as kurtas, as túnicas etc). Claro que não os adereços, as jóias, os penteados, a maquilhagem.... Eu já vivi 11 meses no total na Índia e vi muitas mulheres na rua, fui a algumas festas e vi muitas revistas. Este é o retrato, mais ocidentalizado, das mulheres chiques indianas. Mas não deixa de ser tudo assombroso. Quanto mais não seja porque foi ele que deu um pontapé de partida (salvo seja, que não sou muito dada à moda e ao que os grandes estilistas fazem) à mistura ASSUMIDA de Oriente e Ocidente. pcp

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  8. A spectacular spectacle, I had to watch it even though "high fashion" means nothing to me. And the clothes are gorgeous and practical and wearable for a change! PO

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