Em Portugal, qualquer artista do musicól (é assim que se escreve, com o novo acordo ortográfico?) põe os espectadores a bater palmas a compasso - seja para a mula da cooperativa, para o povo que lavas no rio ou para o cheiro do bacalhau. No fundo, no fundo, o nosso grande desejo é bater palmas, como quem sente nisso o verdadeiro abrilhantar da festa.
Em Leipzig - povo diferente, hábitos diferentes - o artista põe as pessoas a cantar a Avé Maria de Gounod, enquanto ele "trauteia" o prelúdio de Bach.
Nós por cá é mais bolos...
Nem por isso , "nós por cá é mais bolos". Tive o prazer de bater essas mesmas palmas, esse mesmo cantarolar, essa mesma Avé Maria de Gounoud, numa sala, mais modesta presumo, o Coliseu. Tive, modéstia à parte, o prazer de cantar " a duo" com ele, num desafio por ele proposto a meio do dito concerto.Fabuloso. Nós por cá também....
ResponderEliminarAbraço !
Obrigado Anónimo cujo nome conheço. Aqui, como podes ter visto, a sala era a rua. Mantenho o meu raciocínio - mas excluo-te a ti e aos outros milhares que aceitaram o desafio. Abraço igual
ResponderEliminarFantástico. E a afinação, hein?
ResponderEliminarPosso revelar-lhe, Ana V., que a Oragnização me mandou uma carta a pedir se não comparecia a este "episódio" do festival. Queriam manter algum nível de afinação, alegaram eles...
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