O Pedro Castelo Branco, rapaz de vinte e poucos anos, filho de amigos e primos, juntou-se a quatro amigos e deambulam pela Índia. Visitou-me ontem, via Adeus, até ao meu regresso, para me cumprimentar simpaticamente e para me dar novas do seu blogue, onde reflecte as impressões de viagem. Para quem queira saber como se passeiam, na jóia da coroa britânica, cinco matulões cheios de força e com o apetite que é próprio da idade e dos genes de cada um, visitem-nos em No país de Gandhi. Não se arrependerão, porque entre a inveja da jornada e o nojo de algumas descrições fica sempre uma gargalhada.
Num registo diferente (passe o cliché da expressão), três amigas rumaram aos Açores, no gozo legítimo de dias retemperadores que as prepararão para o sufoco da rentrée. Têm a idade que têm, uso do mesmo raciocínio para lhes descrever o apetite, mas são detentoras de uma sabedoria diferente, fruto de quem já tem muitos anos a virar frangos. Vale a pena visitá-las no Porta do Vento, onde a mestria literária da Ana V. e a beleza das fotografias nos faz olhar para alguns destinos continentais tão eleitos com uma sensação de náusea frustrante e de erro de opção.
Aos que me visitam e me deixam um ou outro comentário ao qual eu não respondo, agradeço sensibilizado. A ausência de resposta não deve ser entendida como desinteresse ou falta de simpatia. Nem sempre tenho disponibilidade tecnológica, porque a rede é lenta e a energia eléctrica escasseia . O gerador, como já referi anteriormente, precisa de descanso. Aos Anónimos, Ritz on the Rocks, Ana V., Rocha e tantos outros que me escrevem sem que leiam resposta, o meu bem haja (expressão que me parece particularmente feliz).
Última nota travestida de lugar comum. Sei de um amigo que está na Índia - por onde anda, o que come, o que visita, o que sente. Sei de amigas que estão nos Açores: as descrições são diferentes, mas o relato do seu dia-a-dia é-nos disponibilizado por igual. Falo com os meus filhos por Skype, poderia usar semelhante processo para Nova Deli, o Pico, ou mesmo Tumbuctu se as tropelias da falta de rede não inquinassem a facilidade. Mesmo assim, estamos em tempo real com o mundo que nos rodeia. Como saudosista que sou em inúmeros aspectos, sinto a falta da carta manuscrita, que fica para a posteridade com hipótese de análise grafológica. Mas esta panóplia de comunicações que está ao nosso alcance, dá muito jeito. Uma palma para a Internet!
Manda a tua morada formal. Quero ser a primeira a mandar-te uma carta manuscrita e tb ver quanto tempo demora a chegar aí... Se calhar chega no Natal. Mas não faz mal. Até rimei! Extenso
ResponderEliminarManda a tua morada formal. Quero ser a primeira a mandar-te uma carta manuscrita e tb ver quanto tempo demora a chegar aí... Se calhar chega no Natal. Mas não faz mal. Até rimei! Extenso
ResponderEliminarCaro JB,
ResponderEliminarA propósito deste seu 'post', nem que seja por via de uma rima imperfeita, gostaria de agradecer a sua visita ao 'jardim de inverno', assim como as, sempre estimulantes e bem esculpidas, palavras que por lá semeou.
Continuarei a visitar este seu espaço, a sorrir perante algumas das suas espirituosas observações e reencontrar um certo espírito 'british' que o meu amigo cultiva com garbo e bravura - ça me plait (que é para ficar 1-1, neste particular campeonato das línguas ex-imperiais).
Continuação de boa jornada. Continuaremos 'em linha', como agora se diz.
Um abraço,
jas.
ah! meu centrifugadorzinho, gostei de ficar em segundo lugar,à frente da Ana V e da Rocha. Compreendo que os anónimos em primeiro te obriguem a parcimónia, mas hei-de arrancar-te uma resposta, aposto .... e olha, quando te leio ouço-te falar e assim no meu imaginário apareces papudo e gigante, doce e sereno como o teu olhar. Ritz on the Rocks é do género feminino, posso assim permitir-me esgueirar-me por entre as memórias do que não dissemos ricos encantos de bálsamos delirantes. ah! meu sereio distante, volta depressa.bjs
ResponderEliminarAcabadinhas de virar mais um frango para o jantar, depois de um belo gin tonic no Peter e de uma travessia emocionante do Canal do Nemésio, aqui deixamos um beijo repenicado (ou repicado, já que estamos no Pico...) ao nosso distante amigo africano. Incluimos também um beijo igualmente repenicado e trés diplomatique ao nosso caríssimo embaixador.
ResponderEliminarAs tês da vida airada
Por aqui, tudo maravilhoso.
PS: Para a assanhada anónima que quer mandar "uma carta escrita, para ti cara bonita...", temos a dizer que não estamos em competição! Já basta o desastre olímpico dos nossos atletas... o podium é da tribo, ex aequo!