Hoje é Domingo, e eu não esqueço a minha condição de Católico.
Ainda que tarde no dia, fruto de uma fim-de-semana mais do que agradável por terras do Alentejo em companhia de amigos presentes e, sabe-se lá, se de futuro, não queria deixar de publicar umas poucas linhas - pobres e desinspiradas - sobre este dia.
Hoje a Igreja fala também de memória, da lembrança dos que nos estavam próximos e já partiram, dos que partiram aos outros, daqueles que partiram sozinhos e abandonados, sem que ninguém vertesse uma lágrima por eles ou lhes rezasse uma oração breve.
Comigo na lembrança estiveram todos os meus mortos, aqueles por quem chorei, de quem tenho saudades, que acrescentaram valor na estrada que ando a percorrer. Rezo para que alguns tenham o descanso eterno, mas rezo sobretudo pelos que cá ficam, para que o ânimo não lhes falte e tenham a força para seguir em frente. Peço ainda a quem partiu, e está seguramente no Céu em que acredito, que reze por mim, me dê força e discernimento.
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