A adoração dos Reis Magos (Rubens, 1609. Museo do Prado, Madrid)
A Igreja celebra hoje a Solenidade da Epifania do Senhor e eu não esqueço a minha condição de Católico.
Indicadores, sondagens, gráficos, evolução, análises, medidas, rácios.
Precisamos de tudo isto para saber ler o estado da economia, da política, da saúde, da justiça. Precisamos de números para saber de onde partimos e onde queremos chegar. Precisamos de números, ainda, para saber qual o melhor caminho entre o ponto A e o ponto B.
Precisamos de algo que meça o nosso sucesso, o nosso património, o que temos, o que queremos. Medir é comparar e fazemo-lo com coisas quantificáveis, que nos indiquem se estamos ou somos mais ricos do que os outros, se o nosso êxito profissional nos garante benefícios maiores ou menores do que os do vizinho, do primo, do amigo, do colega.
Carros, casas, viagens, férias, aparelhagens, roupas, cartões de crédito, ordenados, fins-de-semana, livros, restaurantes.
Precisamos de tudo isto porque nos satisfaz necessidades básicas, porque equilibra a nossa vida, porque a torna mais divertida, menos tensa, porque proporciona alegria e satisfação (peço desculpa, mas guardo a expressão felicidade para outra dimensão) aos que vivem connosco.
Há dois mil anos o mundo era radicalmente diferente, e os três reis magos não precisaram de mais do que uma estrela para ver o sinal daquilo que para eles era a libertação. Arriscaram tudo, largaram tudo e foram atrás de um Menino que tinha nascido em Belém.
Indicadores e bens são importantes, e de modo algum incompatíveis com a estrela que permanece no oriente das nossas vidas.
Todos vemos essa estrela. Os Magos decidiram segui-la.
JdB
E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino.
Ao ver a estrela, sentiram grande alegria.
Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O.
Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes:ouro, incenso e mirra.
Ao ver a estrela, sentiram grande alegria.
Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O.
Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes:ouro, incenso e mirra.
[Do Evangelho de hoje]
A Igreja celebra hoje a Solenidade da Epifania do Senhor e eu não esqueço a minha condição de Católico.
Indicadores, sondagens, gráficos, evolução, análises, medidas, rácios.
Precisamos de tudo isto para saber ler o estado da economia, da política, da saúde, da justiça. Precisamos de números para saber de onde partimos e onde queremos chegar. Precisamos de números, ainda, para saber qual o melhor caminho entre o ponto A e o ponto B.
Precisamos de algo que meça o nosso sucesso, o nosso património, o que temos, o que queremos. Medir é comparar e fazemo-lo com coisas quantificáveis, que nos indiquem se estamos ou somos mais ricos do que os outros, se o nosso êxito profissional nos garante benefícios maiores ou menores do que os do vizinho, do primo, do amigo, do colega.
Carros, casas, viagens, férias, aparelhagens, roupas, cartões de crédito, ordenados, fins-de-semana, livros, restaurantes.
Precisamos de tudo isto porque nos satisfaz necessidades básicas, porque equilibra a nossa vida, porque a torna mais divertida, menos tensa, porque proporciona alegria e satisfação (peço desculpa, mas guardo a expressão felicidade para outra dimensão) aos que vivem connosco.
Há dois mil anos o mundo era radicalmente diferente, e os três reis magos não precisaram de mais do que uma estrela para ver o sinal daquilo que para eles era a libertação. Arriscaram tudo, largaram tudo e foram atrás de um Menino que tinha nascido em Belém.
Indicadores e bens são importantes, e de modo algum incompatíveis com a estrela que permanece no oriente das nossas vidas.
Todos vemos essa estrela. Os Magos decidiram segui-la.
JdB
precisamos de tudo isto... (ou nem metade)
ResponderEliminartodos vemos a estrela...
J. ninguém vê a estrela enquanto anda entretido com carros, casas, viagens, férias, aparelhagens, roupas, cartões de crédito, ordenados, fins-de-semana, livros, restaurantes.
quando falta ou há a mais é q alguns começam a falar da estrela. e você, é uma estrela :)