Há momentos na vida de cada um de nós que são um frágil equilíbrio entre o estar e o não estar, entre o sossego e a inquietude, entre a serenidade e o espanto. Tudo apontava para que o Largo da Boa-Hora abrisse hoje ao público antes de rumar a férias. Uma sucessão estatisticamente improvável de eventos impede essa abertura. Como editor e dono deste estabelecimento cabe-me satisfazer, com o maior gosto, o pedido do bloguista das 4ªs feiras. E por isso vos apresento Monsieur Charles Aznavour cantando Hier Encore.
Aos dois minutos e nove segundos o arménio que quis ser francês canta assim:
J'avais vingt ans
Je caressais le temps
Et jouais de la vie
Comme on joue de l'amour
Et je vivais la nuit
Sans compter sur mes jours
Qui fuyaient dans le temps
Fica aqui o abraço com que envolvo o Largo da Boa-Hora.
JdB
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