No Rio de Janeiro, com temperaturas superiores a 40º - há alguns dias estavam, pelo menos - o povo samba na rua e nos recintos próprios, dando rédea livre à sua natureza foliona.
Em Veneza é Inverno, e a temperatura convida menos à nudez sub-tropical. A cidade mascara-se, respeitando uma tradição que vem da Idade Média, para que ninguém se conheça e a liberdade seja total.
Na Alemanha haverá outros costumes, como na Rússia, em África ou noutros países do globo. Em Portugal é Sines, Torres Vedras, Loulé, entre tantas localidades.
Mas, em todos estes países, há uma parte da sociedade que comemora o Dia Internacional da Criança com Cancro. É um realidade diferente, com contornos bem menos alegres.
Numa das minha mãos vejo um miúdo que se mascara de Zorro ou de fada, ou de um qualquer herói dos jogos de computador; na outra mão é uma criança que acaba um tratamento, começa outro, neste rodopiar de angústias que se inicia por uma notícia brutal: o seu filho tem cancro.
Há uma ironia neste dia 15 de Fevereiro. Para uns é 2ª feira de Carnaval. Para outros...
JdB
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