Fotógrafa de alma e profissão, Rita Burmester foi co-autora do livro “Splendid Garage” a que pertence o conto “A Esperança de Margarida”, publicado ao longo dos últimos 6 sábados neste blogue. Amiga do coração do autor deste conto, com ele viveu momentos inesquecíveis e mutuamente enriquecedores. Um era o “anjo”, o outro a “rocha”, na poesia das palavras de Bernardo Pinto de Almeida, que escreveu o prefácio do livro.
Apresentamos hoje (e no próximo sábado) parte das fotografias que fazem parte, também, deste livro. Fotografias fortíssimas, riquíssimas nos seus contrastes de luz e sombra, cor e nitidez. Fotografias desoladas que nos remetem para um universo de despojos, de um consumismo rápido, esbanjado e esquecido. São carcaças de carros… mas poderiam ser frigoríficos, micro-ondas, máquinas de lavar, sofás esventrados, armários de cozinha …
E para quem quiser ficar a saber mais sobre a Rita e o seu trabalho: www.ritaburmester.com
pcp
A fotografia do vidro estilhaçado é tão bonita, tão translúcida e pura que me lembra o mar e o céu ao contrário. Explico-me: como se alguém estivesse debaixo de água e olhasse para o céu através de uma teia de gelo transparente e prestes a arrebentar... obrigada, Rita. Bjs. pcp
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