na ilha dos amores, camões escrevia já
o cântico dos cânticos,
epopeia lírica aos pés do altar-mor,
uma estátua ao que poderia ter sido.
terrível cousa esta, leitores futuros meus,
extirpar a espantosa dor
do que está mais do que morto, em nós,
mas algures, lá longe, transborda de vida.
fazer o luto de flores vivas,
carrear esse tráfego nocturno e viscoso
de animais mortos
que ainda caminham.
gi.
Al Berto? Camões? Florbela Espanca? Gi? Um poema a 4 tons! pcp
ResponderEliminarCamões e Al Berto, é bem-visto, sim senhor(a). Florbela Espanca nem por isso. Em todo o caso é o subsconsciente criativo, e a memória de muitas leituras e devoções, a funcionar. Mas, em tão ilustre companhia, até nos sentimos corar um bocadinho..
ResponderEliminarFlores e obrigado,
gi.
Eu disse Florbela porque ha um tom dramatico no que escreveu. Mas sim, realmente, tem razao ... pcp
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