Hoje é Domingo, e eu não esqueço a minha condição de Católico.
Durante alguns anos – talvez de 1998 ou 99 a 2006 – rezei mensalmente o Magnificat, a parte do Evangelho de hoje assinalada a bold. Fi-lo integrado nas Equipas de Nossa Senhora, um movimento da Igreja voltado para casais. É um tempo claramente partido em duas partes: até 2001 e depois desse ano fatídico.
Olhando para trás, e interpretando livremente aquilo que me aconteceu, tenho a certeza de que o primeiro período foi de preparação para o que viria a seguir; um tempo oferecido para aforrar forças, criar e consolidar amizades que me foram fundamentais, crescer na fé, começar a olhar para Deus como aquele que não é senão Amor.
Os anos que se seguiram não foram perfeitos, mas há uma quase sobrevivência equilibrada que deve muito a esse período. Questiono-me como teriam sido sem uma pertença à Igreja que me habituei a amar, sem uma espiritualidade a que me fui habituando e que me permitiu afirmar, para lá de qualquer dúvida razoável, que não havia mão divina por detrás do que me foi acontecendo.
Hoje, mas há 16 anos, baptizava a minha filha mais nova. Que no Céu onde está vá rezando por nós, para que não nos falte o discernimento e a força.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naqueles dias,
Maria pôs-se a caminho
e dirigiu-se apressadamente para a montanha,
em direcção a uma cidade de Judá.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria,
o menino exultou-lhe no seio.
Isabel ficou cheia do Espírito Santo
e exclamou em alta voz:
«Bendita és tu entre as mulheres
e bendito é o fruto do teu ventre.
Donde me é dado
que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?
Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos
a voz da tua saudação,
o menino exultou de alegria no meu seio.
Bem-aventurada aquela que acreditou
no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito
da parte do Senhor».
Maria disse então:
«A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
porque pôs os olhos na humildade da sua serva:
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada
todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência para sempre».
Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses
e depois regressou a sua casa.
João,
ResponderEliminarUm abraço bem forte.
fq
João,
ResponderEliminarUm abraço bem forte.
fq