O mesmo ancião relembrou aos senadores e aos mais altos dignitários do
Estado alemão as fases obscuras da sua história, com um alerta pungente para o
risco de alguns erros se virem a repetir, naturalmente com outras
configurações.
Foi ainda o mesmo ancião, alemão de nascença, a assumir perante judeus o
horror do holocausto. Por seu turno, como católico reconheceu, junto dos protestantes,
os ensinamentos de Martinho Lutero. Como cristão, agradeceu aos muçulmanos o testemunho
de fé dos filhos de Maomé. Aos alemães apontou como figuras históricas de
referência vários estrangeiros, todos eles santos. E assinalou-lhes a pobreza
humana que se esconde naquela sociedade de enorme bem-estar e eficiência. A um
italiano explicou que a sua profunda matriz germânica se engrandecia na pertença
ao «povo de todos os povos», conforme
definiu, poeticamente, a Igreja. Tudo isto nos quatro dias da Visita Pastoral de Bento XVI(1) à
Alemanha. Mais uma viagem memorável, com mensagens antológicas. Arriscaria dizer:
intemporais. Nas terras que pertenceram à zona de ocupação soviética (DDR), o
Papa falou simultaneamente à Europa rica e envelhecida, e às gerações mais
novas, empenhado em antecipar um futuro pleno de humanidade e liberdade. O lema
da Visita apontava uma bússola: «Onde há
Deus, há futuro.»
O Papa filósofo e pedagogo é pródigo em acordar
sentidos novos nos conceitos mais batidos,
daqueles que nos habituámos a banalizar. A sua abordagem cristalina e
revolucionária (talvez por ser cristalina) torna tudo simples e, sobretudo, de
uma beleza imensa. É um efeito semelhante ao daqueles restauros felizes, que redescobrem
a riqueza de telas engelhadas e pardas.
Das suas dezanove comunicações, deixo pequenos aperitivos (agrupados por
temas), sugerindo que não percam os textos integrais do Discurso no Reichstag(2), da
Homilia da Missa em Erfurt(3), da Vigília de Oração com os Jovens(4). Índice
temático:
- «Tornar(mo)-nos
para este mundo o delicioso vinho da alegria e do amor de Cristo»
- Fé é acreditar junto com os outros
- Aos políticos: «distinguir o bem do mal» como pediu Salomão
- Os cristãos beneficiam com todos: luteranos, judeus, ortodoxos, muçulmanos, agnósticos (sobre estes, cf Homilia da Missa de 25.Set.)
- Respostas às pobrezas do Ocidente rico
- Figuras transformadoras da História
- Abrir o futuro à Humanidade
- Fé é acreditar junto com os outros
- Aos políticos: «distinguir o bem do mal» como pediu Salomão
- Os cristãos beneficiam com todos: luteranos, judeus, ortodoxos, muçulmanos, agnósticos (sobre estes, cf Homilia da Missa de 25.Set.)
- Respostas às pobrezas do Ocidente rico
- Figuras transformadoras da História
- Abrir o futuro à Humanidade
«Tornar(mo)-nos
para este mundo o delicioso vinho da alegria e do amor de Cristo» (Missa em Berlim – 22.Set.)
- «… Onde deixarmos
que o amor de Deus actue plenamente sobre a nossa vida e na nossa vida, aí se
abre o céu… Aí as pequenas coisas da vida diária têm o seu sentido, e os
grandes problemas encontram aí a sua solução.» (Vésperas Marianas – 23.Set.)
- «Deus sabe transformar em amor mesmo as coisas
pesadas e acabrunhadoras da nossa vida. Importante é “permanecermos” na videira,
em Cristo.» (Missa em Berlim – 22.Set.)
- «… Ir,
como cristãos, ao encontro dos nossos concidadãos e convidá-los a descobrirem
connosco a plenitude da Boa Nova, a sua presença, a sua força vital e beleza.
(…) (E) desse modo, viver num mundo onde Deus está presente e torna a vida bela
e rica de significado.» (Missa em Erfurt – 24.Set.)
- «A
vida cristã é uma “existência-para”: um viver para o outro, um compromisso
humilde a favor do próximo e do bem comum.» (Missa em Friburgo– 25.Set.)
- «…
Aderir confiadamente à beleza do plano de Deus e da providência que Ele, na sua
graça, reservou para nós. Então, também na nossa vida, o amor de Deus
tornar-se-á, por assim dizer, carne, tomará progressivamente forma. Não devemos
ter medo no meio das nossas preocupações sem fim. Deus é bom.» (Missa em Friburgo– 25.Set.)
- «Só a
relação profunda com Deus torna possível uma atenção plena ao homem, tal como
sem a atenção ao próximo se empobrece a relação com Deus. Portanto, (a Igreja) ser
aberta às vicissitudes do mundo significa… testemunhar segundo o Evangelho, com
palavras e obras, aqui e agora, a soberania do amor de Deus. (…) (De) facto, a vida
presente inclui a ligação com a vida eterna.» (Encontro Católicos Frib.– 25.Set.)
Fé é acreditar junto com os outros (Missa em Erfurt – 24.Set.)
- «Para o cristão
acrescenta-se algo mais (que o legado de nascença). Mediante o Baptismo, ele
nasce de novo, nasce num novo povo, que é de todos os povos, um povo que
engloba… todas as culturas, e no qual se encontra verdadeiramente em casa, sem
perder a sua origem nacional. (…) no povo de todos os povos, no qual todos
somos irmãos e irmãs.» (Encontro com os Jornalistas –
22.Set.)
- «(Na Igreja), Ele sustenta-nos e, todos os
membros se sustentam uns aos outros. Juntos resistimos às tempestades… Não
cremos sozinhos, cremos com toda a Igreja, de todo o lugar e de todo o tempo,
com a Igreja que está no Céu e na terra.» (Missa em Berlim
– 22.Set.)
- «A fé não é um mundo
paralelo do sentimento, que possamos permitir-nos como um extra, mas é aquilo
que abraça o todo, que lhe dá sentido, interpreta-o… apontando para Deus e a
partir de Deus. Por isso é importante estar informados, compreender, manter a
mente aberta, aprender.» (Encontro Seminaristas
– 24.Set.)
- «Não vivemos
sozinhos no mundo. Precisamente nas coisas importantes da vida, temos
necessidade de outras pessoas. (…) Ninguém chega a crer, se não for sustentado
pela fé dos outros; (…) E ajudamo-nos mutuamente a orientar-nos, a identificar
o nosso lugar na sociedade.» (Vigília com Jovens –
24.Set.)
- «(Cristo) está sempre diante do Pai,
intercedendo por nós, e é assim que Ele, nesta hora, está no meio de nós e nos
quer atrair para dentro da sua oração. Na oração de Jesus, encontra-se o lugar
interior da nossa unidade. Tornar-nos-emos um só, se nos deixarmos atrair para
dentro de tal oração. (…) A unidade suprema não é a solidão duma mónada, mas
unidade através do amor.» (Celebração Ecuménica –
23.Set.)
Aos políticos: «distinguir o bem do mal» como
pediu Salomão
- «Na convivência
humana, a liberdade não é possível sem a solidariedade. (…) Só usando também as
minhas forças para o bem dos outros é que posso verdadeiramente realizar-me
como pessoa livre.» (Boas-Vindas em Berlim – 22.Set.)
- «… o sucesso há-de
estar subordinado ao critério da justiça (…) “Se se põe de parte o direito, em que se distingue então o Estado de um
grande bando de salteadores?” – sentenciou uma vez Sto.Agostinho. (…) O
homem é capaz de destruir o mundo.» (Reichstag– 22.Set.)
- «Como se reconhece o que é justo?... O cristianismo
(…) apelou para a natureza e a razão como verdadeiras fontes do direito; apelou
para a harmonia entre razão objectiva e subjectiva,… que pressupõe serem duas
esferas fundadas na Razão criadora de Deus.» (Reichstag– 22.Set.)
- «Devemos ouvir a linguagem da natureza e
responder-lhe coerentemente. (…) (Existe) também uma ecologia do homem… uma
natureza que deve respeitar e não pode manipular como lhe apetece. O homem não
é apenas uma liberdade que se cria a si própria.» (Reichstag– 22.Set.)
- «Foi na base da convicção sobre a existência de
um Deus criador que se desenvolveram a ideia dos direitos humanos, a ideia da
igualdade de todos os homens perante a lei, o conhecimento da inviolabilidade
da dignidade humana…» (Reichstag– 22.Set.)
- «…Não é concebível que uma sociedade se possa manter a longo prazo sem um
consenso sobre os valores éticos fundamentais.» (Encontro Muçulmanos – 23.Set.)
- «(Imitando o rei Salomão,
pedir) um coração dócil, a capacidade de distinguir o bem do mal e, deste modo,
estabelecer um direito verdadeiro, servir a justiça e a paz.» (Reichstag–
22.Set.)
Os cristãos
beneficiam com todos: luteranos, judeus, ortodoxos, muçulmanos, agnósticos (sobre estes, cf Homilia
da Missa de 25.Set.)
- «A cultura da Europa nasceu do encontro entre
Jerusalém, Atenas e Roma, do encontro entre a fé no Deus de Israel, a razão
filosófica dos gregos e o pensamento jurídico de Roma.» (Reichstag– 22.Set.)
- «A Igreja sente grande proximidade com o povo
judeu. (…) Para os cristãos não pode haver uma quebra no evento salvífico. A
salvação vem precisamente dos judeus. (…) (O) Sermão da Montanha não abole a
lei mosaica, mas desvenda as suas possibilidades mais escondidas e faz surgir
novas exigências…» (Encontro Judeus – 22.Set.)
- «Para Lutero, a teologia não era mera questão académica, mas a luta
interior consigo mesmo… “Como posso ter
um Deus misericordioso?” O facto que esta pergunta tenha sido a força
motriz de todo o seu caminho, não cessa de maravilhar o meu coração. Com
efeito, hoje quem se preocupa com isto…? (…) Quase todos pressupõem que Deus
terá de ser generoso e, no fim de contas,… ignorar as nossas pequenas faltas.
(…) Mas verdadeiramente são assim pequenas as nossas faltas?... Não, o mal não
é uma ridicularia. Mas não seria forte, se verdadeiramente colocássemos Deus no
centro da nossa vida.» (Encontro Igr.Evangélica – 23.Set.)
- «Para corresponder à
sua verdadeira tarefa, a Igreja deve esforçar-se sem cessar por distanciar-se
desta sua secularização e tornar-se novamente aberta para Deus. (…) Em certo
sentido, a história vem em ajuda da Igreja com as diversas épocas de
secularização, que contribuíram de modo essencial para a sua purificação e
reforma interior. De facto, as secularizações (…) sempre significaram uma
profunda libertação da Igreja de formas de mundanidade…» (Encontro Católicos Frib.– 25.Set.)
Respostas às pobrezas do Ocidente rico
- «… Constatamos uma indiferença crescente na
sociedade, que, nas suas decisões, tende a considerar a questão da verdade
sobretudo como um obstáculo, dando por isso prioridade às considerações
utilitaristas. (…) Mas há necessidade duma base vinculativa para a nossa
convivência; caso contrário, cada um vive só para o seu individualismo.» (Boas-Vindas em Berlim– 22.Set.)
- «Onde a razão positivista (actual) se considera
a única cultura suficiente, … diminui o homem… Digo isto pensando precisamente
na Europa… Assim coloca-se a Europa, face às outras culturas do mundo, numa
condição de falta de cultura e suscitam-se, ao mesmo tempo, correntes
extremistas e radicais. A razão positivista (…) não é capaz de perceber algo
para além do que é funcional, assemelha-se aos edifícios de cimento armado sem
janelas, nos quais nos damos o clima e a luz por nós mesmos… É preciso tornar a
abrir as janelas… aprender a usar tudo isto de modo justo.» (Reichstag– 22.Set.)
- «Com a recusa do respeito a este Deus único,
perde-se sempre também o respeito pela dignidade dos homens. E do que seja
capaz o homem que recusa Deus… no-lo revelaram as horríveis imagens que
chegaram dos campos de concentração…» (Encontro Judeus
– 22.Set.)
- «…À medida que o mundo se afasta de Deus, vai-se tornando cada vez mais
claro que o homem, na petulância do poder, no vazio do coração e na ânsia de
prazer e felicidade, “perde” progressivamente a vida. A sede de infinito está
presente no homem… O homem foi criado para a relação com Deus e precisa d’Ele.»
(Celebração Ecuménica – 23.Set.)
- «Vivemos num tempo em que se tornaram incertos
os critérios de ser homem. A ética foi substituída pelo cálculo das consequências.
(…) Sem o conhecimento de Deus, o homem torna-se manipulável. (…) Hoje a
caridade cristã exige o nosso empenho mesmo pela justiça no mundo…»(Celebração Ecuménica – 23.Set.)
- «Não é a auto-realização, o querer possuir e
construir-se a si mesmo, que opera o verdadeiro desenvolvimento da pessoa
humana – (…) que facilmente se muda numa forma de refinado egoísmo – mas sim a
atitude do dom de si…» (Vésperas Marianas – 23.Set.)
- «(Na Alemanha de hoje há) pobreza nas relações
humanas e pobreza no âmbito religioso. Vivemos num tempo caracterizado em
grande parte por um relativismo subliminar que penetra todos os âmbitos da
vida… Isto exprime-se na inconstância e descontinuidade de vida de muitas
pessoas e num individualismo excessivo.» (Encontro Católicos ZDK – 24.Set.)
- «…No nosso mundo rico ocidental, há carências.
Muitas pessoas carecem da experiência da bondade de Deus… Precisam de lugares,
onde possam expor a sua nostalgia interior. (…) (Que) o Senhor nos indique
sempre o caminho para, juntos, sermos luzes no mundo e mostrarmos ao nosso
próximo o caminho para a fonte, onde possam saciar o seu profundo anseio de
vida.» (Encontro Católicos ZDK – 24.Set.)
- «Não são os nossos esforços humanos nem o
progresso técnico do nosso tempo que trazem a luz a este mundo. (…) Ao nosso
redor pode haver a escuridão e as trevas, todavia vemos uma luz: uma chama
pequena, minúscula, que é mais forte do que a escuridão… Cristo… brilha neste
mundo… e a fé n’Ele penetra, como uma pequena luz, tudo o que é escuro e ameaçador.»
(Vigília com Jovens – 24.Set.)
Figuras transformadoras da História
-«…O fruto da santidade dura pelos
séculos.» (Missa em Erfurt – 24.Set.)
- «Os Santos, mesmo onde são
poucos, mudam o mundo. E os grandes Santos continuam a ser forças transformadoras
em cada tempo.» (Missa em Erfurt – 24.Set.)
- «…A imagem dos santos foi
repetidamente objecto de caricatura… como se o ser santo significasse estar
fora da realidade, ser ingénuo e viver sem alegria. (…) Cristo não se interessa
tanto de quantas vezes vacilamos e caímos na vida, como sobretudo de quantas
vezes nós, com a Sua ajuda, nos erguemos. (…) Não vos chama porque sois bons e
perfeitos, mas porque Ele é bom e quer tornar-vos seus amigos. Sim, vós sois a
luz do mundo, porque Jesus é a vossa luz.» (Vigília com Jovens – 24.Set.)
- «Uma vez alguém
instou a Bem-Aventurada Madre Teresa (de Calcutá) a dizer qual seria, segundo
ela, a primeira coisa a mudar na Igreja. A sua resposta foi: tu e eu!» (Encontro Católicos Frib.– 25.Set.)
- «Ninguém pode crer sozinho.
Recebemos a fé, diz-nos Paulo, através da escuta. E a escuta é um processo que
requer o estar juntos… Este grande “com”, sem o qual não pode haver qualquer fé
pessoal, é a Igreja. E esta Igreja não se detém diante das fronteiras dos
países; demonstra-o as nacionalidades dos Santos (da Alemanha) que mencionei:
Hungria, Inglaterra, Irlanda e Itália. Daqui se vê como é importante a permuta
espiritual (…) (Continua) a ser, fundamental que acreditemos juntos em todos os
Continentes e aprendamos uns dos outros a acreditar.» (Missa em Erfurt – 24.Set.)
- «Foi decisivo para o desenvolvimento do direito
e o progresso da humanidade que os teólogos cristãos… se tivessem colocado da
parte da filosofia (e não da fé nas divindades), reconhecendo como fonte válidas
para todos a razão e a natureza na sua correlação.» (Reichstag– 22.Set.)
Abrir o futuro à Humanidade
- «Os olhos de quem
acredita em Cristo vislumbram, mesmo na noite mais escura, uma luz e vêem já o
fulgor dum novo dia. A luz não fica sozinha. Ao seu redor, acendem-se outras
luzes.» (Vigília com Jovens – 24.Set.)
- «Quem crê em Cristo, tem um futuro. Porque Deus não quer aquilo que é
árido, morto e artificial…; é Ele que nos dá a vida em abundância.» (Missa em Berlim – 22.Set.)
- «N’Ele, o nosso
futuro está assegurado; (Deus) dá sentido à nossa vida e pode levá-la à
plenitude.» (Saudação em Fribrugo – 24.Set.)
- «No nosso tempo de inquietação e indiferença
(…) o Senhor ressuscitado oferece-nos um refúgio, um lugar de luz, de esperança
e confiança, de paz e segurança. Onde a secura e a morte ameaçam os ramos, aí,
em Cristo, há futuro, vida e alegria; aí há sempre perdão e novo início,
transformação ao entrar no seu amor.» (Missa em Berlim
– 22.Set.)
- «(Com Deus) a fidelidade é possível, porque Ele
está sempre presente. É que Ele existe ontem, hoje e amanhã; Ele não pertence
apenas a este tempo, mas é futuro e pode sustentar-nos em cada momento.» (Encontro Seminaristas – 24.Set.)
- «… Dar-nos conta que (Deus) exerce o seu poder
(omnipotente) de maneira diferente de como costumamos fazer nós, os homens. Ele
próprio impôs um limite ao seu poder, ao reconhecer a liberdade das suas
criaturas. (…) (Quando) vemos as coisas tremendas que sucedem por causa (da liberdade),
assustamo-nos. Mantenhamos a confiança em Deus, cujo poder se manifesta
sobretudo na misericórdia e no perdão.» (Missa em Friburgo – 25.Set.)
Sabendo que podemos aprender com todos, o filme
deste gin é a prelecção de um outro sábio (em sentido bem diverso), co-fundador
da Apple – STEVE JOBS–, que nos deixou
a 5 de Outubro. Foi proferida, em 2005, na Universidade de Stanford, onde ensinam
os craques das Finanças mundiais.
Sintetizando as suas recomendações – para além da divisa que praticou à
exaustão «Think Differently» – amar a
vida, em especial, a família e o trabalho; descobrir a importância crucial da
morte para identificar o essencial e decidir sabiamente: «Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que
já encontrei para ajudar a tomar grandes decisões.» Uma sabedoria com ecos salomónicos, aplicada ao mundo empresarial:
Maria Zarco
(a preparar o
próximo gin tónico, para daqui a 2 semanas)
______________
(1) Para consultar os textos, na íntegra, aceda ao
site: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/travels/2011/index_germania_po.htm
Os títulos dos encontros são bastante explícitos acerca
da temática em foco, facilitando assim a sua escolha. Ex: encontro com os
luteranos ou com os judeus, os muçulmanos, a Ortodoxia, num Santuário mariano
que resistiu ao comunismo, etc.
(2) Discurso no Reichstag (22.Set.): http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2011/september/documents/hf_ben-xvi_spe_20110922_reichstag-berlin_po.html….
site
(3) Homilia da Missa em Erfurt (24.Set.): http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/homilies/2011/documents/hf_ben-xvi_hom_20110924_domplatz-erfurt_po.html
(4) Vigília de Oração com os Jovens
(24.Set.): http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2011/september/documents/hf_ben-xvi_spe_20110924_vigil-freiburg_po.html
O "teu" Papa é um assombro! E tu és o máximo por o "leres" tão bem e por mo teres dado a "conhecer". Possa ele ainda viver muitos anos e iluminar-nos com a sua lucidez, inteligência infinita, juventude de espírito e profundidade. Precisamos muito de pessoas como ele no nosso mundo. Numa época laica como a que vivemos, ninguém melhor que ele - pela sua transparência e inteligência - para abanar as consciências preguiçosas e instaladas de sociedades crentes em muitos deuses menores. Não cesso de me espantar com a luz deste Papa. Mtos bjs. pcp
ResponderEliminarKrida "pcp", as palavras deste Papa são tão intemporais, que me parece q. sobreviveram muito para lá do dia da partida de Bento XVI para o Céu. Se eu acreditasse na reencarnação, diria q. Bento XVI é a reencarnação de Sto.Agostinho no nosso tempo! Digo isto só para explicar melhor o alcance extraordinário deste Papa. Bjs e obrigadíssima pelas tuas palavras tão Amigas, MZ
ResponderEliminarEstou bem de acordo com os comentários anteriores.
ResponderEliminarMZ, os seus textos, além da elevada qualidade, ensinam-nos sempre qualquer coisa.
Obrigado.
fq
Very inspiring speech by Steve Jobs. Great choice, MZ. Thanks, PO
ResponderEliminarMto obrig. a todos pelos comentários tão incentivadores. Faço uma ressalva no comentário q. ontem postei, onde me enganei no tempo do verbo, que deveria obviamente estar no futuro: «as palavras deste Papa são tão intemporais, que me parece q. sobreviverão...» Bjs a todos, MZ
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