29 junho 2012

Falando do nada


O que existe de mais belo em qualquer edifício não é o colorido das suas fachadas, mas sim a firmeza das suas fundações.

Que importam as cores das fachadas, se é fraco o alicerce?

Poderá ser uma pergunta quase de retórica…

Porém, nos tempos que passam, marcadamente assinalados por uma geração em crise, no que toca ao génio de cada homem, parece que este é como um belo edifício pronto a desmoronar-se pela base!

Um após outro, têm sucumbido/murchado os ideais nobres! Uma após outra, vão rareando as atitudes respeitosas  norteadas por uma atitude que, não sendo servil era, ao contrário, um factor de  educação e concórdia humana.

E aqui, faço uma pergunta: Sendo ela primordial na conduta do homem, porque tem sido tão combatida?

Por isso, o homem tem estado cada vez mais afastado dos seus semelhantes. Apostado em defender rivalidades, vai passando o tempo em posições escusadas de ataque e entrincheirado no estúpido arame farpado das suas intolerâncias…

Porquê?

Porque simplesmente, caminhando com pés de barro, os alicerces da  sua estrutura moral têm cedido e são desgraçadamente apenas obras de fachada!

Fachadas humanas que muitas vezes causam arrepios! Sobretudo quando elas correspondem a homens cuja posição social deveria merecer, deles, antes dos outros, todo o respeito.

Talvez por isso é que no nosso tempo se vive uma crise aguda de homens de valor…mormente daqueles que, tendo como todos começado de baixo para cima, têm esquecido os baixos do seu começo, ou sejam os alicerces humanos-iguais no nascimento para o pobre e para o rico…onde afinal se encontra toda a beleza do homem!

Mudanças precisam-se! E homens que as promovam muito mais!

Por isso, HOMEM: Faz da tua vida um assunto sério…sempre!

Carrega uma mensagem que os outros entendam: Forte, distinta, sonora e bela!

Recusa a futilidade. Não finjas alegria. Sê antes um homem alegre!

JC

1 comentário:

  1. Excelente texto JC e tão verdadeiro. De facto, precisam-se reparações urgentes nos alicerces dos homens e mulheres dos nossos dias. Acredito, piamente, que estas novas gerações sejam o início dessa mudança.
    Um beijo e obrigada por partilhar connosco o seus ideiais.
    Maf

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