11 dezembro 2012

Duas últimas

Tive há dias o grato prazer de ouvir Rão Kyao ao vivo, na FNAC, numa agradável sessão de apresentação do seu novo disco. Procuro aproveitar o facto de haver uma loja dessa marca próxima de minha casa para seguir alguma da sua (vasta) programação cultural, no meu caso mais virado para a área musical. É um aspecto positivo dessa proximidade, para compensar outros de sentido contrário, como as confusões e apertos que com frequência se geram nas imediações, sobretudo nos fins-de-semana ou em épocas festivas (?) como a que estamos a viver. Mas enfim, nada de muitos queixumes, que o saldo é positivo.

As sessões são curtas, não ultrapassando por norma os 45 minutos e servem sobretudo para divulgação de novos trabalhos dos artistas que por lá vão passando. Embora a divulgação seja feita com antecedência, em folhetos que detalham a programação cultural das várias lojas em cada quinzena, e a sala (adaptada) seja bastante pequena, consegue-se estar com um mínimo de comodidade, pormenor que com o passar do tempo se vai tornando num pormaior.

Quanto a Rão Kyao, pareceu-me em excelente forma. O disco que apresentou chama-se “Coisas que a gente sente”, do qual tocou algumas faixas de que gostei bastante (“Depois de um sonho”, “Na planície”, “No dá e dá”, por exemplo), com uma sonoridade portuguesa muito marcada e bonita. E ele é mestre na flauta, como o é no saxofone.

Infelizmente, deste disco só encontrei na net uma faixa disponível, não sei se por ser muito recente, se por a flauta de bambu não recolher simpatias na rede, se por aselhice minha. Em compensação, informo que, se estiverem interessados em ouvi-lo ao vivo, Rão Kyao estará no Estoril, no Auditório Senhora da Boa Nova, no próximo dia 17, participando com outros bons nomes da música portuguesa na gala de solidariedade da Associação Vale d´Acor.

Espero que gostem e que vão à gala!

fq


1 comentário:

  1. Confesso que não sou um grande apreciador de Rão Kyao. Ouvi este tema que achei agradável, mas, de facto, não mais do que isso. Isto não obsta a que o ache (dentro da minha ignorância) um excelente músico.
    Abraço.

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