18 junho 2013

Duas últimas

Graças à generosidade de mão amiga, fomos sábado à noite ouvir Gershwin. O concerto, no anfiteatro ao ar livre da Gulbenkian, já nos tinha sido fortemente gabado. Um atraso na decisão atirou-nos para a frase detestável quando queremos muito uma coisa: os bilhetes estão esgotados...

A noite não estava fantástica, mas, mesmo assim, francamente boa. "Sala" à cunha, com muitas crianças à mistura, sempre bem comportadas. O maestro, Jorge Matta, que nos dá o gosto da sua amizade, esteve à altura, como sempre. Interagiu com o público, pôs toda a gente a levantar-se como uma mola numa cenografia boa para os músculos. Acompanhei sem deslustrar... Também pôs a audiência a cantar mais do que uma vez. Eu também cantei, ainda que baixinho, porque nunca se sabe o impacto da minha desafinação.

O coro da Gulbenkian - ou pelo menos aquela fracção de coro - está soberbo. Entusiastas, competentes, animados. Os solistas idem idem. Ouvimos obras diversas, do repertório surpreendentemente vasto de um compositor que morreu aos 37 anos apenas. Deixo-vos com obras diversas, cantadas por cantores diversos. 

Cantem. E se tiverem um pouco de inveja da nossa ida não faz mal. Nem sempre é pecado... 

JdB

  






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