Hoje, mas há 19 anos, morria Henry Mancini, o homem que todos poderíamos lembrar através do genérico da Pantera Cor de Rosa. Mas foi ele também que compôs Moon River, do filme Breakfast at Tiffany's. Deixo-vos com duas versões: a de Elton John e a de Audrey Hepburn, protagonista do filme e de uma versão mais interessante, porque mais desafiante.
Hoje também, mas há 27 anos, morria Jorge Luís Borges, o famoso escritor argentino.
Não é
extraordinário pensar que dos três tempos em que dividimos o tempo - o passado,
o presente e o futuro -, o mais difícil, o mais inapreensível, seja o presente?
O presente é tão incompreensível como o ponto, pois, se o imaginarmos em
extensão, não existe; temos que imaginar que o presente aparente viria a ser um
pouco o passado e um pouco o futuro. Ou seja, sentimos a passagem do tempo.
Quando me refiro à passagem do tempo, falo de uma coisa que todos nós sentimos.
Se falo do presente, pelo contrário, estarei falando de uma entidade abstracta.
O presente não é um dado imediato da consciência.
Sentimo-nos
deslizar pelo tempo, isto é, podemos pensar que passamos do futuro para o
passado, ou do passado para o futuro, mas não há um momento em que possamos
dizer ao tempo: «Detém-te! És tão belo...!», como dizia Goethe. O presente não
se detém. Não poderíamos imaginar um presente puro; seria nulo. O presente
contém sempre uma partícula de passado e uma partícula de futuro, e parece que
isso é necessário ao tempo.
Jorge Luís
Borges, in 'Ensaio: O Tempo'
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