01 abril 2014

Músicas dos dias que correm



Só posso sugerir: oiçam estes onze minutos e vinte oito segundos. Oiçam-nos alto, concentrados, atentos. Podemos ouvir a suavidade de algum jazz, a batida do pop rock, a nostalgia do fado e gostar de tudo, de tudo tirarmos uma memória, um cheiro, uma mão, um beijo, um gelado juvenil numa esplanada de verão. Ouvir o início do requiem alemão de Brahms é ouvir tudo, mesmo que seja só, para alguns, uma tristeza triste. Há um empolgamento arrebatador, uma elevação com tendência para o eterno. Não faz sentido o que eu digo? É indiferente. Oiçam os onze minutos e vinte e oito segundos e depois reclamem. O editor e dono do estabelecimento a tudo atende.

JdB


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