19 junho 2014

Duas últimas

Não conheço os The Legendary Tiger Man. Também não conhecia Anselmo Ralph, e não foi isso que me impediu de o postar aqui. Poderia dizer que o ecumenismo e o ecletismo deste estabelecimento a isso convidam: mostrar gente que eu não conheço - e de quem nem sempre gosto - para que não digam que eu sou elitista, bota de elástico, imobilizado musicalmente.

Um dia destes apresentaram-me os blábláblá Tiger Man. Ah e tal é um presente que darei a fulano, considerando que foi o próprio - fulano - que o sugeriu. Fulano tem 45 anos, gosta de música e, aparentemente, destes cavalheiros - o que é algo que eleva a minha ignorância das actuais tendências a um nível que me envergonha. Eu, confesso, tirei-lhes as medidas aos primeiros trinta segundos de faixa, pelo menos no "Do Come Home", que no "Life Ain't Good Enough For You" fui aguentando sem esforço. Contribuirei para o disco mas proíbo-os, nos limites da minha autoridade, a que entrem cá em casa.  Ou, se entrarem, pelo menos que não cantem. Mas isso sou eu, que me fiquei pelos anos 60 e 70, com fortes incursões ao século XIX.

Aqui vão os isso e tal e coisa Tiger Man. Se gostarem digam-no. Se não gostarem, mantenham o desgosto dentro do peito, que a vida é feita de sacrifícios. Cada um tem a sua cruz para suportar, dizem-me. Enquanto a cruz for esta podemos dar-nos por satisfeitos.

JdB

  


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