26 abril 2015

IV Domingo de Páscoa

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (Jo 10, 11-18)

Naquele tempo, disse Jesus:
«Eu sou o Bom Pastor.
O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas.
O mercenário, como não é pastor, nem são suas as ovelhas,
logo que vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge,
enquanto o lobo as arrebata e dispersa.
O mercenário não se preocupa com as ovelhas.
Eu sou o Bom Pastor:
conheço as minhas ovelhas,
e as minhas ovelhas conhecem-Me,
do mesmo modo que o Pai Me conhece e Eu conheço o Pai;
Eu dou a vida pelas minhas ovelhas.
Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil
e preciso de as reunir;
elas ouvirão a minha voz
e haverá um só rebanho e um só Pastor.
Por isso o Pai Me ama:
porque dou a minha vida, para poder retomá-la.
Ninguém Ma tira, sou Eu que a dou espontaneamente.
Tenho o poder de a dar e de a retomar:
foi este o mandamento que recebi de meu Pai».

***

O Bom Pastor

“Eu sou o Bom Pastor” – é assim que Jesus se apresenta! O Bom Pastor, como nós verificamos na vida dos rebanhos, toma conta das ovelhas.
Mas Jesus não se fica por aqui. Jesus diz: “O Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas”! Isto ultrapassa o que nós habitualmente vemos na pastorícia. Mas esta é que é a qualidade do pastoreio de Jesus: Ele é o bom pastor e dá a vida pelas ovelhas!
Isto quer dizer que Jesus é o Bom Pastor que, no meio de nós, continua a dar-nos a vida!
A presença de Jesus no meio de nós não é uma presença geral, abstrata, descomprometida. Pelo contrário: é uma presença de que se desfruta e em que se repara numa relação de intimidade que dá lugar ao conhecimento.

D. Manuel Clemente (2014), O Evangelho e a Vida. Conversas na rádio no Dia do Senhor. Ano B. Cascais: Lucerna, 114-115.

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