# 8 Junior Boys, Big Black Coat
Anos depois, eis que os nossos adorados rapazes estão de volta. Blips e bleeps, romantismo anacrónico, experimentalismos elegantes, sempre ao serviço do formato canção, como se um "crooner" do século passado encarnasse num avatar equipado com inteligência artística virtual. Música indefinível, de infalível apelo rítmico e de um bom-gosto inexpugnável. Líderes dos "Novos Românticos do Século XXI", se porventura tal movimento existisse.
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# 9 Benjamin Clementine, Cornerstone
Talvez a revelação do ano, em palcos, e em muito do "airplay", nacionais, o rapaz Benjamin é dono de um voz que é, como dizia o outro, colossal. Sofrida, vivida, apesar da juventude biográfica, arrancou pedaços de si que nos arrancaram pedaços de nós. Não somos dos que ficaram rendidos, mas sabemos reconhecer que canções como esta "Cornerstone" estão muito para além da espuma dos dias.
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