07 junho 2019

Duas Últimas *

Nunca fui ao Brasil, nestes anos que levo de vida, que já não são assim tão poucos! Nem mesmo quando um grande amigo meu viveu e trabalhou em Brasília como diplomata, uma grande oportunidade de acrescer conhecimento que desperdicei ingloriamente. Usando uma linguagem mais jurídica, diria que se trata de uma grave lacuna, que espero suprir em breve.

Como sabemos, trata-se de um país, quase um continente, excepcional: na dimensão, nas belezas naturais, na literatura, na música, no futebol e em tantas outras coisas. Com perto de 200 milhões de almas que falam português, factor critico que Portugal poderia e deveria ter aproveitado melhor no seu (suposto) desenvolvimento estratégico, pois aí tínhamos algumas vantagens sobre os vizinhos europeus. Mas só tivemos olhos para a Europa e para os euros fáceis (até pelo TGV desesperamos!), os resultados estão à vista. Adiante, que não é para isto que fui desafiado pelo dono do blogue.

Zélia Duncan é uma cantora/ compositora brasileira nascida em Niteroi em 1964. Escolhi-a entre meia dúzia de compatriotas de que muito gosto e que poderão estar aqui numa próxima oportunidade. Gosto da letra e da abordagem da solidão, da forma como a música se desenvolve e, sobretudo, da voz de Zélia nesta sua magnifica interpretação ao vivo de Catedral. Arrepia-me sempre que a ouço. Telhados de Paris é outra excelente música que recomendo.

Espero que gostem.


fq




*publicado originalmente a 1 de Março de 2011

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