Não me parece que nas minhas várias vindas à Madeira tivesse passado pelo Seixal. Estive lá ontem e tirei estas duas fotografias. A primeira podia ser um cenário do Senhor dos Anéis; a segunda, embora pudesse ser nos Açores, lembrou-me algumas praias da Sicília, vá-se lá saber porquê...
Depois de um óptimo Domingo de "praia" (em bom rigor no Clube Naval) o dia amanheceu farrusco. No entanto, neste momento, nenhuma temperatura desce dos 21ªC, nenhuma temperatura sobe para além dos 24 ou 25ºC.
O Funchal está pujante de turismo; vê-se isso nas ruas e nos restaurantes, o que é bom. Tal como no continente, não há pessoal para a restauração. Jantamos no Chalet Vicente e lamentamos não poder ir para a varanda: "gostávamos muito", dizem-nos, "mas não há pessoal que chegue". Apesar da escassez, o serviço é bom, simpático, educado, sem ser demasiado próximo.
Tomar banho no mar da Madeira continua a ser uma experiência reconfortante; não há muitos banhos como este no mundo, estou certo.
Fomos à missa na Capela da Penha de França. A cerimónia, celebrada por um padre novo com um comprimento de cabelo que escandalizaria os mais fundamentalistas, demorou 32 minutos e teve uma homilia muito inspirada. De facto, em meia dúzia de minutos explicou o que significa o calor do Verão para Abraão naquele dia específico (os momentos maus pelos quais cada um de nós passa) e a passagem de Marta e Maria, uma casa onde não havia pais (somos todos irmãos).
Apontamentos singelos de uma estadia funchalense.
JdB
Boa crónica. Simples e simpática.
ResponderEliminarAbraço
Obrigado,
ResponderEliminarSim, crónica simples - "simplezinha", mesmo. É o que dá estar de semi-férias num sítio onde tudo é suave, sobretudo o clima. De facto, vai-se para a Madeira para apanhar bom tempo, seja qual for o ponto de partida...