Ponham-me sonhos a correr nas veias
Deixem-me navegar em fantasia
E as vinte e quatro horas do meu dia
serão sublimes como marés cheias!
Quero palpitante tudo aquilo que toco
Quero o que existe para lá do espelho
E quero tingir de azul e de ouro velho
as cores pardas dum mundo que não foco
Que eu feche os olhos e me leve o vento!
Que cada dia seja o meu primeiro!
Que eu saiba sempre fazer um veleiro
do banco de jardim onde me sento...
(AnaVidal, Seda e Aço, DG Edições)
Por esta não esperava, amigo... agora fiquei embatucada!
ResponderEliminarMas "obrigada" ainda consigo dizer.
E "um beijo" também, claro.
Ena, se eu conseguisse escrever assim Poesia, por esta hora já tinha ganho o prémio Sophia! Que inveja.... E o meu Amigo, também rima? Penso que nunca lhe perguntei antes...
ResponderEliminarAna V: é sempre um gosto publicar poesia sua. Engrandece este blogue.
ResponderEliminarRita Ferro: Faço sextilhas muito facilmente. Mas não sou poeta, não tenho alma para esses voos.
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