01 agosto 2009

À “oração pagã”, de gi

Do meu antecessor, aqui debaixo, da sexta-feira, a pagela infra – tomei-a de assalto e escrevilhei, libertinamente, para ela.

É obra minha a morte própria
Mas “que assim seja”, terás razão
No teu conselho sereno, sem pressa,
De palavras fortes,
Marés altas,
Luas cheias,
Levanto-me, pueril e sem tormento!
Nem sei se foi verdade o que escreveste.
Tu ris-te.
Depois, faço só nosso o tal momento.
E parece-me que o tempo não existe.

DaLheGas

5 comentários:

  1. ahhh grande poeta. Este Adeus está a tornar-se numa espécie de Concurso de Talentos Jovens Poetas :-) :-) Beijo DaLhePoeta

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  2. jovens... que querida. Sai da chuva mulher, que te baralha as ideias :)

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  3. DaLheGas,

    elogios destes não aparecem todos os dias. queria dizer eloGIos :).

    que as palavras tenham ainda e sempre este poder de interpelar, de desafiar, de comover, de enternecer, de humanizar, de polenizar.. coisa linda.

    sim, foi verdade. sim, é sempre verdade. sim, 'escrevo para sobreviver'. não fui eu quem primeiro o disse, bem sei. mas ide dizê-lo a meu coração e vereis.

    eu sei onde o tempo não existe. à procura febril desse 'loca sacra' dediquei os melhores anos da minha vida.

    o poema que escrevi é uma espécie de repto urgente a todas as mulheres que conheci.

    forma oblíqua de VOS dizer:

    tomai lá, do gi. tomai lá, o gi.

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  4. manda sempre querido, manda sempre

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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