- avô, diz-me,
como vai ser o futuro?
esta fria manhã,
estive para escrever um poema
que dizia assim:
em 1984,
ainda estávamos todos vivos, avô.
agora, enquanto lá fora
a hora de almoço lentamente se instala,
vejo o erro que evitei mesmo à justa..
- avô, diz-me,
como vai ser o futuro?
- vais lembrar-te de mim
e quando te perderes,
no mundo dos homens,
encontrar-te-às ao escreveres
o meu nome:
álvaro.
álvaro.
e foi assim
que tanto tempo depois
voltei finalmente
a saber de mim.
gi.
Tão bonito, tão simples, gi.
ResponderEliminarObrigada
Que poema tão bonito, tão simples. Digo igual à ML porque é exactamente isso. Beleza e simplicidade. Álvaro é um nome tão bonito, com tanta raça, ainda por cima. Obrigada. pcp
ResponderEliminarLindo e tocante!
ResponderEliminarfq