tomas tranströmer:
poeta; nascido a 15 de abril de 1931, em estocolmo, suécia; prémio nobel da literatura, em 2011.
april and silence
spring lies desolate.
the velvet-dark ditch
crawls by my side
without reflections.
the only thing that shines
is yellow flowers.
i am carried in my shadow
like a violin
in its black case.
the only thing i want to say
glitters out of reach
like the silver
in a pawnbroker’s.
abril e silêncio
a primavera jaz desolada.
o carreiro de água escuro-aveludado
gatinha, a meu lado,
sem reflexos.
a única coisa que brilha
são flores amarelas.
sou levado na minha sombra
como um violino
no seu estojo negro.
a única coisa que quero dizer
refulge de brilho fora de alcance,
como prata
num prestamista.
(tradução de GI)
Assumo a minha total incapacidade para apreciar poesia. Muito poucas palavras, para se dizer muita coisa. Não percebi.
ResponderEliminargi faria melhor.
Vi no jornal Público um artigo sobre este prémio Nobel. Tinha um pequeno poema, traduzido pelo Vasco Graça Moura, que achei lindíssimo (este menos): sucinto, transparente, visual, abstracto ... gostei imenso. Obrigada por no-lo trazer. pcp
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