29 julho 2012

Domingo …. Se Fores à Missa!

Mais do que as palavras, a minha empatia hoje vai para aqueles que têm fome …. não a fome relativa de quem tomou o pequeno almoço cedo e, ao meio dia, diz “tenho fome”, mas sim a fome de quem não tomou o pequeno almoço hoje, nem ontem, nem há 3 dias. Fome, na verdadeira acepção da palavra. Fome que mata e faz matar. Fome que resulta, tantas vezes, de injustiças impiedosas, do egoísmo de alguns, da falta de misericórdia de outros.
Não consigo, sequer, imaginar o que será sentir fome e não ter nada para saciá-la; não consigo imaginar o que será passar uma vida inteira, com fome, sem nada para comer, dia após dia,  ano após ano. Estamos tão habituados a ter comida, em cima da mesa, diariamente; à distância de um braço nas prateleiras do super-mercado; à distância de uma ementa num restaurante qualquer. Já nem nos preocupamos em saber de onde vem, onde foi semeada, colhida ou tratada. Tudo nos chega, de mão beijada, já pronto e confeccionado. Para nós é um dado adquirido a existência de super-mercados e de restaurantes, onde a comida não falta.  Para outros, subsiste a dúvida se hoje conseguirei comer uma batata que seja!
Como é possível que uns tenham tanto e outros nada ? Será que, alguma vez, na história da humanidade conseguiremos chegar a um equilíbrio,  a uma distribuição igualitária de alimentos, de oportunidades e de direitos?  Não sei responder a essa questão.  Acho, no entanto, que todos podemos contribuir para esse fim, fazendo a diferença, partilhando, distribuindo, não acumulando, dando o que se tem a mais, dando a quem tem menos que nós.

Domingo, Se Fores à Missa …..  Partilha !

MAF

EVANGELHO Jo 6, 1-15
«Distribuiu-os e comeram quanto quiseram»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia, ou de Tiberíades.
Seguia-O numerosa multidão, por ver os milagres que Ele realizava nos doentes.
Jesus subiu a um monte e sentou-Se aí com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
Erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?».
Dizia isto para o experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Respondeu-Lhe Filipe: «Duzentos denários de pão não chegam para dar um bocadinho a cada um».
Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Está aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?».
Jesus respondeu: «Mandai-os sentar».
Havia muita erva naquele lugar e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil. Então, Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, fazendo o mesmo com os peixes; e comeram quanto quiseram.
Quando ficaram saciados, Jesus disse aos discípulos: «Recolhei os bocados que sobraram, para que nada se perca».
Recolheram-nos e encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que sobraram aos que tinham comido.
Quando viram o milagre que Jesus fizera, aqueles homens começaram a dizer:
«Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo».
Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.

Palavra da salvação.

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