26 março 2014

Diário de uma astróloga – [74] – 26 de Março de 2014

MH 370 – A Astrologia do avião desaparecido

Este post foi escrito no dia 24 de Março, horas antes da confirmação oficial de que os destroços encontrados na zona assinalada pertencem ao voo MH 370.

Já passaram mais de duas semanas do desaparecimento do avião da Malaysian Airlines MH 370. O mistério continua! Estranhamente, os mais modernos meios técnicos que conseguem ouvir comunicações telefónicas de chefes de estado e espiar os emails pessoais revelam uma total incapacidade para descobrir um Boeing 777 com 239 passageiros a bordo! 

O que dizem os meios astrológicos?


A carta astral deste voo é calculada para o momento em que o voo nasce, isto é, o momento em que descola: 8 de Março de 2014, 00:41 em Kuala Lumpur. É um tema cheio de tensões nos planetas e casas que simbolizam os elementos desta tragédia:


  •       A personificação do voo é o Ascendente que se encontra em Sagitário e cujo regente, Júpiter, está na casa 8 das crises, das transformações, da morte. Esta ligação está assinalada a vermelho.  
  •       A preto vê-se a oposição de Júpiter a Plutão e quadratura a Úrano, o que pode indicar acções terroristas ou situações de emergência inesperadas. 
  •       Não vale a pena especular sobre a origem deste acontecimento porque ficará sempre envolto num mistério, como indica Neptuno, o planeta mais ligado ao conceito de desaparecimento e mistério, exactamente conjunto ao fundo do céu (origens) assinalado por um oval azul. 
  •       A Lua representa os passageiros e está em quadratura (linha amarela) com Neptuno, rege a casa 8 e está também ligada por disposição a Júpiter. Todos estes elementos falam de mar, de queda no mar.
  •        A casa 9 das longas viagens é regida pelo Sol que se encontra conjunto a Chiron que simboliza feridas e dor (oval e linha verde).
  •       Há astrólogos que consideram a casa 3 como a mais válida para todas as deslocações, mas esta também apresenta dificuldades. Aí entra Mercúrio a ser impedido de se deslocar livremente por Saturno (linha castanha).
  •       Esta análise podia ainda ser mais exaustiva e, para os estudantes de astrologia e astrólogos, aconselho a que olhem para os meios pontos, sobretudo Neptuno em quadratura ao meio ponto Marte / Plutão, configuração descrita por Ebertin como “irreconciliável ou implacável, astuto e enganador, tendência a causar dano a outrem secreta e discretamente (um desastre ou catástrofe causada por água)”.


A astrologia tem estado muito virada para os aspectos temporais, e responde muito bem ao QUANDO. Se a carta do início do voo for movimentada para as horas subsequentes, podemos ver a que horas foram os momentos mais dramáticos. Mas também não responde PORQUÊ.

Agora, o que se pretende descobrir é AONDE caiu, e para isso tenho de me valer de técnicas que permitem responder a perguntas de carácter espacial: a astrocartografia. O local mais plausível astrologicamente seria ao longo da linha espacial local de Neptuno que indica desaparecimento (linha azul numa direcção vagamente Norte Sul). Estende-se por uma vasta área que inclui para Norte as florestas do Laos e, para o Sul, o Oceano Índico.  O local que representa com mais força este drama é a área onde a linha de Neptuno se cruza com a linha de Júpiter (a personificação do avião) no Descendente, isto é, quando passa para baixo do horizonte, quando Júpiter deixa de estar visível, quando afunda. Assinalei a área com um rectângulo azul.


Não liguei nenhuma a esta ideia e achei que estava a interpretar os símbolos de uma forma errada. Tão longe, tão a sul… impossível!

Eis senão quando, ao preparar este post, vejo o seguinte mapa publicado por um jornal americano, USA Today…


Passageiros e tripulação do voo MH370, descansem em paz, talvez nas águas geladas do Oceano Índico.


Luiza Azancot

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