O editor e dono do estabelecimento, no direito que lhe assiste de postar o que bem entender, enceta uma nova romagem de saudade. Recuamos ao início dos anos 70. Alguns dos leitores deste espaço dirão, do alto da sua juventude: eh pá!, nessa altura eu ainda nem tinha nascido... Pois não, pois não. Mas eu também já postei Mozart e não lhe sou contemporâneo.
O meu querido amigo JdC, arredado por motivos de prioridades do Adeus, até ao meu regresso, apareceu cá em casa com um disco dos Creedence Clearwater Revival que lhe tinham oferecido. Ouvi-lo (ao disco) foi recuar quarenta anos, a tempos dos quais já aqui falei: namoros corados e puros, praias algarvias, jogos de cartas ao fim da tarde, cigarros escondidos, emoções fortes, postais ilustrados, primaveras marcelistas, verões longos, slows imóveis, iéiés ritmados, noites cálidas. Não me alongarei em considerações sobre o encanto desses tempos.
Deixo-vos com os Creedence Clearwater Revival, curiosamente nunca postados no Adeus. Para os que gostarem, ainda bem, voltem sempre. Para os outros, lamento, melhores dias virão. Agora é tempo de nostalgia, de fechar os olhos e recuar para meados dos anos 70.
JdB
Acompanho-te na viagem e na música!
ResponderEliminarAbr
fq