Hoje é Domingo, e eu não esqueço a minha condição de católico.
Quis o capricho de uma vida profissional nem sempre previsível que eu estivesse fora de Lisboa quando o Papa nos visitava. Acompanhei, por isso, o que pude pela televisão, entre trabalho e viagens.
Nestas poucas linhas que escrevo não quero entrar por temas que já são clichés, nomeadamente a imagem de Bento XVI versus a de João Paulo II. A imagem que eu gostaria que permanecesse no meu coração é a de uma igreja imperfeita, fragilizada pelos ataques internos, vítima de filhos rebeldes. Mas um igreja que se agrupa quando é preciso em torno do seu chefe, que se revê no que é verdadeiramente importante - a mensagem de Cristo. E essa perdurará porque, tal como aprendemos nos filmes da nossa infância, os bons vencem os maus.
Reconciliei-me com o Papa - não com o chefe da Igreja, por quem tive sempre respeito, mas pelo homem que nos guiará e inspirará.
Hoje é Domingo, e queira Deus que eu nunca me esqueça da minha condição de católico.
EVANGELHO – Lc 24,46-53
Conclusão do santo Evangelho segundo São Lucas
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Está escrito que o Messias havia de sofrer
e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia
e que havia de ser pregado em seu nome
o arrependimento e o perdão dos pecados
a todas as nações, começando por Jerusalém.
Vós sois testemunhas disso.
Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai.
Por isso, permanecei na cidade,
até que sejais revestidos com a força do alto».
Depois Jesus levou os discípulos até junto de Betânia
e, erguendo as mãos, abençoou-os.
Enquanto os abençoava,
afastou-Se deles e foi elevado ao Céu.
Eles prostraram-se diante de Jesus,
e depois voltaram para Jerusalém com grande alegria.
E estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus.
Sem comentários:
Enviar um comentário