Relativamente à primeira
vertente, confesso que invoco muitas vezes o Espírito Santo, quando preciso de
tomar uma decisão mais difícil ou quando preciso de inspiração para qualquer
trabalho ou conversa. Acredito,
totalmente, no seu poder de sabedoria, discernimento e envio. Não o vejo como uma coisa etérea, inatingível;
muito pelo contrário, sinto-o muito presente e concreto quando o invoco. Basta sentar-me, de olhos fechados e fazer
uma pequena oração, tipo “vem, Espírito Santo, inunda-me de tranquilidade ...
ou sabedoria ...... ou inspiração .... ou discernimento” ..... ou qualquer
outra virtude que eu necessite, na altura e, de facto, ele actua. Não sei se é acção directa dele ou se é
efeito psicológico, ou se é acção de Deus, através dele; não sei dizer, mas o
mais importante é que nos disponhamos a recebê-lo nos nossos corações e ele
arranjará maneira de lá entrar.
Relativamente à segunda vertente, o envio, sinto
que é nossa obrigação, como cristãos, não nos fecharmos em nos próprios, não
nos fecharmos numa relação exclusiva com Deus. Muitos católicos que conheço,
dizem ter a sua “própria” relação com Deus e esse tipo de relação, muitas
vezes, serve de desculpa para não ir à Missa, ou não fazer direcção espiritual
ou não ir à confissão. Cada um de nós, pode e deve ter a sua própria relação
com Deus, é certo, mas o que não podemos de forma alguma fazer é guardar para
nós próprios os frutos dessa relação.
Nenhuma relação de amor consegue sobreviver muito tempo, se não for
aberta e partilhada com a família, com os amigos e com a comunidade. “Amor e uma cabana” não resulta com o amor de
Deus. Sendo recipientes desse amor, temos de o levar aos outros e quanto mais
damos, mais recebemos. A fonte é inesgotável.
O
Pai cria-nos, o Filho ama-nos, o Espírito envia-nos.
Domingo,
Se Fores à Missa ............... Deixa entrar o Espírito Santo!
Maf
Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco».
Dito
isto, mostrou-lhes as mãos e o lado.
Os
discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de
novo: «A paz esteja convosco.
Assim
como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós».
Dito
isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem
perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes
ser-lhes-ão retidos».
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