27 agosto 2014

Diário de uma astróloga – [85] – 27 de Agosto de 2014


Jardim astrológico

Uma futura grande astróloga, C.G., comentou comigo que é uma pena o meu jardim astrológico  já não estar no site. O site mudou, porque a minha vida mudou e, na realidade, o jardim astrológico que criei à volta da na nossa casa em Cape Cod, Massachusetts, possivelmente já não existe. Em Agosto de 2013 vendemos essa casa.

C.G. sugeriu que fizesse um post com as fotografias do jardim astrológico.  Achei boa ideia, e, por isso aqui ficam a ilustrar o trabalho de criatividade que desenvolvi durante um ano e a importância que os símbolos têm para mim.


No jardim estavam presentes os doze glifos do zodíaco, com algum elemento que os tornasse simbolicamente correctos, quer pela sua cor, funcionalidade ou  material utilizado.


Carneiro – Vermelho, cor do sangue e do planeta Marte, o regente do signo.



Touro – Feito de material sólido e prático, rodeando a magnólia que produz flores muitos sensuais .


Gémeos – A cancela de acesso ao deck, zona de grandes conversas.


Caranguejo – Protege, neste caso fornecendo aos passáros um bebedouro. 


Leão – O mais imponente e caro, mas também o local de divertimento das crianças. 



Virgem - De material utilitário com a função utilitária de segurar a terra do declive.


Balança – O canteiro das ervas para dar beleza e bons cheiros à sala.


Escorpião – O compostador escondido atrás de uma árvore que transforma os restos em rica terra fértil.
Sagitário - A flecha apontada ao céu: uma celebração do optimismo americano (acredito na carta dos USA com ascendente Sagitário).
Capricórnio - Uma estrutura realizada com um pinheiro velho que marca o limite do jardim.


Aquário – No duche, porque quando a água escorre de cima as ideias surgem.


Peixes – O banco de meditação de verão e de inverno.


Os símbolos são instrumentos poderosos, funcionam como chaves que abrem as portas do nosso universo mental e emocional. Cada vez que empurrei os meus netos no baloiço Leão sentia alegria pura e simples, cada vez que deitava as folhas de alface queimadas no compostador sentia o poder transformador  de Escorpião, cada vez que enchia a água do bebebouro Caranguejo sentia-me protectora, mãe da natureza. 

Agradeço ao Universo este jardim e a capacidade que tive de o criar.

Luiza Azancot

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