30 janeiro 2018

Duas Últimas

À medida que vou estando mais atento ao que se faz por esse mundo, vou-me apercebendo das várias técnicas que têm um objectivo apenas: o de dar tranquilidade às pessoas, o de dar paz às pessoas, o de levar as pessoas a descobrirem as opções e os caminhos dentro de si. Oiço falar na programação neuro-linguística (PNL),  no reiki ou no magnetismo, no ioga ou na psicoterapia, no psiquiatra ou, numa versão já démodée, nos sacramentos, que o padre de ontem é o terapeuta de hoje - só que mais barato... 

Na generalidade dos casos acredito em tudo, porque sou pragmático: sei o que faz o reiki ou o magnetismo (já experimentei), imagino os frutos da PNL (conhece gente ligada ao tema) ou do divã de um psiquiatra, sei a libertação de uma confissão que se faz a Deus tendo um padre por ouvinte (porque sou católico). Algumas destas técnicas requerem silêncio ou não requerem palavras, outras assentam nas perguntas, outras num (quase) monólogo confessional. 

No meu caso, a terapia de que gosto mais é a conversa: gente que me ouve, que me fala, que me sugere, que me pergunta ou que me afirma. Gente que questiona comigo, que de mim discorda ou a inversa, que me conta a sua experiência. No que me diz respeito, uma boa conversa pode resolver muita coisa. 

Deixo-vos com um diálogo brasileiro - porto riquenho. Se foi uma boa conversa ou não não sei. Alguém que lhes pergunte.

JdB    


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