No fundo
No fundo, são muito poucas as palavras
que nos doem de verdade, e muito poucas
as que conseguem alegrar a alma.
E são também muito poucas as pessoas
que nos comovem o coração, e menos
ainda as que o comovem muito tempo.
No fundo, são pouquíssimas as coisas
que importam de verdade na vida:
poder amar alguém e que nos amem,
nunca morrer depois dos nossos filhos.
amalia bautista
conta-mo outra vez
tradução de inês dias
averno
2020
1 comentário:
«nunca morrer depois dos nossos filhos»
Como sempre, o melhor está no fim.
Abraço
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