30 junho 2009

História à chegada

Se o amor nos visse assim,
se agora, quando chegássemos,
à espera na estação,
entre beijos, abraços e apitos,
estivesse o amor
a ver-nos assim chegar,
cansados,
sobraçando malas,
mão na mão
e braço dado,
se, de repente, nos visse assim o amor,
que farias tu
com as tuas asas?

JCN

5 comentários:

DaLheGas disse...

Ahh Senhor, você, nem sei... deixa-me assim com cara de asna de barriga cheia. Que maneira a sua JCN.

Anónimo disse...

Eu não o costumo comentar, JCN. Porque, francamente, não sei como ... mas que escreve maravilhosamente, escreve. Tem um jeito para "misturar" palavras, criando composições entre o sensorial e o etéreo, que é impressionante!
Obrigada.
pcp

maf disse...

JCN, que o amor nos veja sempre, onde quer que estejamos, para onde quer que vamos. As asas, essas, vêm-nos do amor. Até para a semana.

DaLheGas disse...

O JCN pinta uns quadrinhos ao escrever... para mim são pérolas :)

DaLheGas disse...

Se eu fosse compositor o meu letrista era o JCN

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