Portugal dá cartas e continua a somar prémios internacionais na arquitectura de autor. Desta vez, a casa quase invisível – de tal modo ficou embebida na paisagem – foi concebida pelo atelier Aires Mateus, que dedicou dois anos à fase de projecto e oito à construção, terminada em 2018. Situada nas imediações de Monsaraz, ainda goza de uma vista soberba para o Alqueva.
Uma casa dentro da paisagem torna-se quase invisível. © joão guimarães |
Inúmeras claraboias asseguram a entrada da luz natural, no interior. © joão guimarães |
As imagens fazem jus à fórmula especialmente harmoniosa da edificação de 174m2, que se incrustou habilmente no terreno, rentabilizando a área verde de uma propriedade com 2,1 hectares. O segredo começa no telhado:
Em vista aérea. Há uma entrada pelas escadas que ligam o telhado-terreno à parte térrea da casa. © joão guimarães |
© joão guimarães |
O duplo arco que demarca a linha do horizonte, foi concebido pelos arquitectos como a abóboda invertida de um templo. © joão guimarães |
© joão guimarães |
© joão guimarães |
Como costuma afirmar António Barreto, felizmente, Portugal vai tendo bolsas de excelência, que reinventaram produtos tradicionais e chegaram a áreas de ponta. Felizmente que a excelência tem persistido e até aumentado, aos poucos, despontando onde menos se espera, por mérito de gente muito capaz e empreendedora, que tem sabido avançar com garra, inúmeras vezes, contra ventos e marés… Verdadeiros heróis !
Maria Zarco
(a preparar o próximo gin tónico, para daqui a 2 semanas)
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