25 junho 2010

pequena canção

as saudades que trago comigo, sugadas do fado mais antigo,
não as desejo nem dadas ao melhor amigo do meu pior inimigo.

eu, que inimigos não tenho, melhor fora que os tivesse deveras,
em vez espadas e balas, desembainharia de vez estas saudades,

arrancadas a ferros e erros e braços a este meu coração tão dorido.
(ou então: riscar, reescrever, apontar à palavra: meu coração tão florido.)

gi.

5 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia Gi,

Confesso que não percebi nada...

Mas sinto tristeza que de repente anima e percebe-se uma diferença.

Ui! Comentar as suas palavras não é se calhar boa idéia: o que se diz fica tudo mal dito, mal escrito. Mas agora já está. Pronto.

Maria Lemos

ZdT disse...

Gosto de musicar poesia, mais ou menos rimada, seja minha ou dos outros. Faço-o de improviso e esqueço a melodia ao fim de uns momentos, mas é assim que funciona melhor. A propósito, aproveito para lhe dizer que as suas sextas feiras são sempre um mimo. Zé.

Anónimo disse...

Corações doridos não, gi! Só floridos. O segredo está em transformar a dor em flor...pcp

Anónimo disse...

Corações doridos não, gi! Só floridos. O segredo está em transformar a dor em flor...pcp

Anónimo disse...

amigas, amigos,

muito obrigado pelas vossas palavras. cada um, cada uma, à sua preciosa maneira, encheu-me de alegria. escrevo também para iluminar. de vez em quando, dizem-me que consigo? alegria, alegria.

flores gratas,

gi.

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