24 abril 2011

Domingo de Páscoa

Hoje é Domingo (de Páscoa) e eu não esqueço a minha condição de católico.

Por todo o mundo cristão se celebra a vitória sobre a morte e sobre o pecado. É dia de alegria, de sinos que tocam, de aleluias cantados universalmente. Nada faria sentido para nós se não houvesse este Domingo em que se celebra a ressurreição de Cristo.

Termina o Tríduo Pascal. Desde 5ª feira que, ao longo das várias celebrações, vamos ouvindo expressões como serviço, humildade, conversão, reconciliação, amor sem limites. As cerimónias podem ser pesadas, demoradas, tristes, para um mundo que confunde vagar com ineficácia, elevação com maçada. Fica-nos o desafio da lembrança e da vivência do que é verdadeiramente relevante.

Teologicamente, nada é mais importante do que celebrar o Domingo de Páscoa. Mas - e vão perdoar-me a aparente heresia - a ressurreição de Cristo está no domínio do transcendental, do divino, da fé. É importante? Claro que é, mas a um nível sobre o qual nem me atreveria a perorar, porque me falta sabedoria para tanto.

No entanto, para efeitos de orientação da minha conduta no dia-a-dia, prefiro socorrer-me do que é mais tangível, está ao nível da minha relação com o próximo. Essas orientações vou buscá-las (porque aplicá-las é obra para a qual me faltará força e vontade) ao que referi acima: o serviço e a humildade representados pelo lava-pés de 5ª feira Santa, o amor sem limites e o despojamento radical retratados na Paixão.

Temos as balizas para o nosso comportamento, já não nos falta tudo. Boa Páscoa para quem me lê.

JdB


EVANGELHO – Jo 20,1-9

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

No primeiro dia da semana,
Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro
e viu a pedra retirada do sepulcro.
Correu então e foi ter com Simão Pedro
e com o discípulo predilecto de Jesus
e disse-lhes:
«Levaram o Senhor do sepulcro,
e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo
e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos,
mas o outro discípulo antecipou-se,
correndo mais depressa do que Pedro,
e chegou primeiro ao sepulcro.
Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira.
Entrou no sepulcro
e viu as ligaduras no chão
e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus,
não com as ligaduras, mas enrolado à parte.
Entrou também o outro discípulo
que chegara primeiro ao sepulcro:
viu e acreditou.
Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura,
segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.

1 comentário:

arit netoj disse...

Santa Páscoa!
Aleluia! Ele está vivo! O Amor venceu a morte...
Beijinhos

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