nessa terça-feira de setembro,
não foram só as torres que caíram,
não foram só as torres que caíram,
arrastando
(
u
m
h
o
m
e
m
c
a
i
)
o estadunidense e marmóreo orgulho,
feito de betão, aço e vidro,
esmagados como o mais frágil papelão.
esmagados como o mais frágil papelão.
nesse dia de setembro,
caíram outras duas torres,
caíram outras duas torres,
ou talvez um rei e uma raínha,
metáfora ainda mais óbvia - paciência..
metáfora ainda mais óbvia - paciência..
hoje, quando o skyline de manhattan
chora, em silêncio, os seus dois braços decepados,
chora, em silêncio, os seus dois braços decepados,
lembro-me de nós os dois,
nessa já tão longínqua barcelona,
nessa já tão longínqua barcelona,
e das cinzas em que, sem nos darmos conta,
tão brutalmente nos transformámos.
tão brutalmente nos transformámos.
(mas, a bem dizer, entre tantos e tantas, quem ligaria
a mais duas ou menos duas casualties of war?)
a mais duas ou menos duas casualties of war?)
gi.
3 comentários:
Que deprimente! Que comparação tão pesada.
As relações entre as pessoas podem ser um inferno, são difíceis. No entanto, deve-se estar atento, porque antes do avião embater, há sempre um momento em que se deve saltar. Ele há sinais, sabe?
gostei gi, triste, mas bonito. Obrigado :-)
tem ouvido, tem música e cadência...; Reflexão.Uma boa criação
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