Às vezes também
gostaríamos de ter um milagre destes, na nossa vida! De um segundo para o
outro … puf! ….. alguém operava um milagre e aquele problema aparecia
resolvido, aquela doença curada, aquele relacionamento passava a ser
feliz. Faz parte da nossa natureza
almejarmos feitos grandiosos, grandes conquistas, grandes vitórias, grandes
gestos….. aliás acredito que foi essa vertente do ser humano que nos fez querer
sair da idade da pedra e avançarmos sempre mais e mais, até aos dias de
hoje. Mas, numa escala mais pequena e
falo de cada ser humano individualmente, a ambição de grandes feitos e grandes
gestos tolda-nos muitas vezes a visão e impede-nos de descobrirmos os pequenos
e constantes milagres que se operam na nossa vida, no dia a dia.
Quando nos cruzamos
com uma pessoa que nos faz trazer ao de cima o melhor que há em nós, é um
milagre! Quando acordamos de manhã e sabemos que o sol voltou a nascer sem que
mão humana para isso concorresse, é um milagre! Quando o nosso coração bate
pela primeira vez de paixão por alguém, é um milagre! Quando um sonho se torna
realidade, é um milagre! Poderia continuar ad aeternum dando exemplos. Mas onde quero chegar é: quem, de entre nós, nunca viveu um desses
momentos que acabo de exemplificar? E quantos, de entre nós, tem a consciência
e a gratidão de reconhecê-los como pequenos milagres da nossa vida? Não estamos
nós tão habituados a tomar tudo como garantido, como um direito? Não estamos
nós sempre a exigir que tudo e todos, até a natureza, se adapte às nossas
conveniências e desejos?
Façamos como este
leproso e peçamos a Deus que nos cure da lepra dos tempos de hoje … a raiva, a
inveja, o ódio, a arrogância, a intolerância, o egoísmo, a impaciência, o
desamor!
Domingo, Se Fores à
Missa ….. Pede um Milagre!
Maf
EVANGELHO Mc 1, 40-45
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Prostrou-se de joelhos e
suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes curar-me». Jesus, compadecido, estendeu a
mão, tocou-lhe e disse: «Quero: fica limpo». No mesmo instante o deixou a lepra
e ele ficou limpo. Advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem: «Não
digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o
que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho». Ele, porém, logo que
partiu, começou a apregoar e a divulgar o que acontecera, e assim, Jesus já não
podia entrar abertamente em nenhuma cidade. Ficava fora, em lugares desertos, e
vinham ter com Ele de toda a parte.
Palavra da salvação.
1 comentário:
Muitíssimo bem comentado, maf. Tão simples, tão directo e tão verdadeira e absolutamente "tal e qual". pcp
Enviar um comentário