12 fevereiro 2012

Domingo …. Se Fores à Missa


Às vezes também gostaríamos de ter um milagre destes, na nossa vida! De um segundo para o outro … puf! ….. alguém operava um milagre e aquele problema aparecia resolvido, aquela doença curada, aquele relacionamento passava a ser feliz.  Faz parte da nossa natureza almejarmos feitos grandiosos, grandes conquistas, grandes vitórias, grandes gestos….. aliás acredito que foi essa vertente do ser humano que nos fez querer sair da idade da pedra e avançarmos sempre mais e mais, até aos dias de hoje. Mas, numa escala mais pequena e falo de cada ser humano individualmente, a ambição de grandes feitos e grandes gestos tolda-nos muitas vezes a visão e impede-nos de descobrirmos os pequenos e constantes milagres que se operam na nossa vida, no dia a dia.

Quando nos cruzamos com uma pessoa que nos faz trazer ao de cima o melhor que há em nós, é um milagre! Quando acordamos de manhã e sabemos que o sol voltou a nascer sem que mão humana para isso concorresse, é um milagre! Quando o nosso coração bate pela primeira vez de paixão por alguém, é um milagre! Quando um sonho se torna realidade, é um milagre! Poderia continuar ad aeternum dando exemplos. Mas onde quero chegar é:  quem, de entre nós, nunca viveu um desses momentos que acabo de exemplificar? E quantos, de entre nós, tem a consciência e a gratidão de reconhecê-los como pequenos milagres da nossa vida? Não estamos nós tão habituados a tomar tudo como garantido, como um direito? Não estamos nós sempre a exigir que tudo e todos, até a natureza, se adapte às nossas conveniências e desejos?  

Façamos como este leproso e peçamos a Deus que nos cure da lepra dos tempos de hoje … a raiva, a inveja, o ódio, a arrogância, a intolerância, o egoísmo, a impaciência, o desamor!

Domingo, Se Fores à Missa …..  Pede um Milagre!

Maf


EVANGELHO Mc 1, 40-45

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Prostrou-se de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes curar-me». Jesus, compadecido, estendeu a mão, tocou-lhe e disse: «Quero: fica limpo». No mesmo instante o deixou a lepra e ele ficou limpo. Advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem: «Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho». Ele, porém, logo que partiu, começou a apregoar e a divulgar o que acontecera, e assim, Jesus já não podia entrar abertamente em nenhuma cidade. Ficava fora, em lugares desertos, e vinham ter com Ele de toda a parte.


Palavra da salvação.

1 comentário:

Anónimo disse...

Muitíssimo bem comentado, maf. Tão simples, tão directo e tão verdadeira e absolutamente "tal e qual". pcp

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