Esquecendo os primórdios e o tempo do piano, Amália introduziu o saxofone num disco. Penso que terá sido "acto único" e, quanto a mim, poderia nem sequer ter havido. Depois foi Alain Oulman a compor e a acompanhar a artista ao piano, também. Agora é o contrabaixo e, um destes dias, vi a Ana Moura cantar acompanhada à bateria. Dizem que são novos caminhos, novas sonoridades, novas experiências. Dizem que querem tirar o fado de um gueto, dar-lhe nova roupagem, torná-lo música do mundo. Não sou melómano nem académico na matéria. Mas questiono-me se ainda saberemos definir fado.
Deixo-vos com Camané, no fado Meia-noite, composto por Filipe Pinto, com letra de David Mourão-Ferreira. E deixo-vos com Taku, no mesmo fado Meia-noite. Tudo isto é fado?
JdB
JdB
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