Aproxima-se a passo acelerado o final de mais um ano civil, contadinho dia a dia desde 1 de Janeiro passado.
Entre aspectos e situações que nele ocorreram e que venceram os meus esquecimentos, por boas ou más razões, destaco por exemplo a idade redonda que atingi no seu decurso (havia um muito sapiente engenheiro na empresa onde trabalho que sempre dizia que desconhecia o que era isso dos “números redondos”), a constatação de que a Europa já viu melhores dias, as terríveis agruras dos refugiados e dos sitiados nas suas próprias cidades, a pobreza que aumenta à nossa porta, as vitórias de Trump, Guterres ou Dylan.
Gratificante a plena confirmação de que a Igreja se iluminou ao escolher Francisco, uma voz de alerta permanente e incisivo sobre as grandes questões sociais, económicas, ecuménicas ou ambientais do nosso tempo e para as formas, as mais das vezes injustas e irreflectidas, como as mesmas são abordadas e tratadas pelos decisores.
Desportivamente, a vitória portuguesa no europeu franciu foi um momento alto. Como o foi também o facto de o CFB se ter aguentado na Liga – cada um tem os objectivos que pode e a mais não é obrigado. O SLB ter sido de novo campeão era dispensável mas o êxito foi ofuscado pelas situações precedentes.
Deixo-vos entretanto com Mafalda Veiga e a sua voz serena e melodiosa, que acompanho com interesse há uns bons aninhos. Como contraponto aos dias turbulentos e confusos que caracterizam a época “festiva” que se aproxima, embora muitos não saibam ou não queiram sequer saber o que se festeja.
Um Santo Natal e um óptimo Ano de 2017 para todos aqueles que, de uma forma ou de outra, interagem com este blogue.
fq
Sem comentários:
Enviar um comentário