Nestes últimos dias estive com parte da família a banhos. No Sul do País, pois claro, que o tempo e a imaginação não deram para mais. E já foi bem bom...
Convivendo com um tempo algo incerto, uma água gélida, uma praia com pouca areia - lá estavam, ameaçadoras, uma draga e uma giratória (!), para tentarem repor o que o mar foi levando e esburacando ao longo dos meses invernosos -, acompanhando gaivotas atrevidas, um hotel de excepção e magníficas iguarias: realço o peixe, as saladas ou a fruta.
O silêncio, tão bem tratado no blogue pelo dono do estabelecimento, também fez parte do cardápio destas mini férias. Feito de leituras ou de demoradas contemplações do horizonte, convidando à meditação e à afinação do auto controlo, que o espaço a tal se prestava.
Aliás, a minha mulher está a ler um livro do cardeal guineense (da Guiné Conacri) Robert Sarah, homem de confiança do Papa Francisco, tanto que o nomeou em 2014 para funções relevantes dentro da Igreja. O título do livro é " A força do silêncio, contra a ditadura do barulho", e a mencionada leitora aconselha-o vivamente.
Deixo-vos com uma musiquinha tranquila que quadra bem com o que fica dito.
Espero que concordem.
fq
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